segunda-feira, 8 de agosto de 2022

CGTP: São "urgentes" medidas para travar perda de poder de compra



A CGTP defendeu, esta segunda-feira, a urgência de medidas que travem a perda de poder de compra, apontando o dedo aos lucros de grandes empresas e grupos económicos com sede ou atividade em Portugal. 


"A situação atual exige medidas imediatas. O saque desencadeado pelo capital é de tal ordem, que diferentes instituições internacionais o vêm denunciando. São urgentes ações que ponham travão à perda de poder de compra e à degradação das condições de trabalho e de vida", refere a CGTP, em comunicado. 


Nesta senda, a CGTP aponta o dedo aos lucros das grandes empresas e grupos económicos que atuam em território nacional: 


"Os lucros apresentados pelas grandes empresas e grupos económicos sediados ou com atividade em Portugal, são a demonstração da gigantesca operação que o grande capital tem montada para apropriação da riqueza nacional, realidade que a CGTP-IN tem vindo a denunciar", pode ler-se no mesmo comunicado. 


De acordo com dados avançados pela central sindical, "na banca, grande distribuição, eletricidade, combustíveis e outras formas de energia, na indústria ou nos serviços, os lucros líquidos das grandes empresas ultrapassaram largamente, nos primeiros seis meses do ano, os dois mil milhões de euros (2.000.000.000€)". 


A CGTP defende, por isso, que sejam adotadas as seguintes medidas: 


O aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90€;

Aumentos extraordinários, mesmo dos salários que foram actualizados, mas cuja revisão já foi absorvida pela inflação;

O aumento extraordinário do Salário Mínimo Nacional, fixando-o nos 800€, com efeitos imediatos;

O aumento extraordinário de todas as pensões e reformas que reponha o poder de compra e assegure a sua valorização;

O aumento das prestações de apoio social;

A fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviço essenciais;

A aplicação de um imposto que incida sobre os lucros colossais das grandes empresas.



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