segunda-feira, 22 de novembro de 2021

NEM COM TODA A PANCADA DO MUNDO!


Hugo Dionisio in facebook


Na "sangrenta" ditadura Bolivariana, depois de anos e anos de bloqueio, sanções económicas ao nível das que sofre Cuba, congelamento de contas e roubo de ouro e milhares de milhões de euros do povo, tudo sob o pretexto do "não há democracia", eis que...
Nas eleições regionais de ontem, com participação da oposição de extrema direita fantoche - a tal que os "democratas" EUA querem no poder" - e com observadores internacionais para todos verem.
O PSUV, partido Chavista, lá logrou ganhar, uma e outra vez, 20 das 23 regiões do país! Uma vitória retumbante, portanto!
Os EUA, uma vez mais virão dizer que democracia só a deles! Incapazes, pela arrogância e ignorância das suas elites, de perceber o que lhes está a acontecer. Eles tocam, e em vez de dar ouro... Dá outra coisa! Um Midas ao contrário!
Nem toda a pancada do mundo, com a manutenção daquele país em estado de guerra permanente (como todos os do arco da resistência, ininterruptamente), em "estado de emergência" - que nós sabemos o que é, e apenas na sua forma mais leve -, foram suficientes para demover aquele povo que afinal parece que sabe quais serem os seus verdadeiros algozes.
Os 42% de participação em pleno Covid, e num país em estado de alerta, nada envergonham aquelas eleições. Afinal, por cá não conseguimos mais nas nossas autárquicas, e isto, num país pacificado (aparentemente) e assumido como democrático. Ah! Mas por cá... É que por lá...
Por lá não ganhou quem o império quer. Aliás, como sucede cada vez menos no arco da resistência. É que é absolutamente constatável, nos dias de hoje, que os países que se submetem à elite "corporatocrata", apenas ganham o prémio de muito sangue e miséria, como na Ucrânia "ucronazi", a Colômbia de Duque, o Chile de Pinera ou o Brasil de Bolsonaro (ou no Chile de Pinochet, no Irão do Xá...)... Para quem olha de fora, pode ser levado a pensar: se outro caminho não há, mesmo após a submissão... Mais vale sofrer, mas sem submissão. Lá haverá quem se quisesse submeter - é sempre assim! Mas quem conta é a maioria! Não é assim em democracia? Ou é só quanto dá jeito? Não conheço nenhum regime que se eternize sem uma maioria social favorável. Seja de que tipo for. Se não o tiverem, acabam todos por cair pela base e de forma violenta. Sem intromissões "libertadoras".
Mas os Venezuelanos também conhecem o Iraque, a Siria, o Afeganistão, o Iémen, a Líbia, o Sudão e o Líbano. Sabem dos milhões mortos às mãos dos seus "libertadores". Sabem dos milhões de "migrantes" que antes ficavam nesses países e agora entram pela EU adentro. Mas a EU e as suas potências, ativamente cumplices na sua destruição, agora assobiam para o lado, nãos os querem receber e culpam quem os quer deixar passar, como o casod a Bielorússia. Que mais não faz do que cumprir o direito internacional. Podia impedir a passagem? Podia. Mas porque o faria? Só recebe sanções e bloqueios do lado da UE! Pois os EUA e a UE querem "libertar" aquele povo, usando os a matriz da libertação ucraniana!
Podem ser milhares, milhões, de horas, dias, de propaganda naquela que chama de comunicação social. A mesma que faz de assassinos libertadores e democratas. Mas só enganam quem quer ser enganado ou quem alguma coisa ganha com isso.
E nem é preciso muito para não sermos enganados: basta olhar para o outro lado, para o lado de quem vê a partir de outra perspectiva.
Basta lembrar o histórico dos ultimos 10 anos (10! não é preciso 20, 30 ou 40) para perceber o que acontece aos países que se submetem. Ficam piores, muito piores, do que com os seus próprios "ditadores", seja lá o que isso for num mundo em que nada parece o que realmente é!
A pancada vai continuar, vai aumentar de intensidade... Até que acabe de vez!

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