terça-feira, 12 de outubro de 2021

Mais de metade dos imóveis do Estado já avaliados estão devolutos

 www.sabado.pt 


O ministro das Infraestruturas e Habitação adiantou hoje que o inventário do património imobiliário do Estado, recentemente iniciado, identificou 1.020 imóveis, dos quais 645 estão devolutos.

Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos 


"Foram já identificados no curto prazo, desde que começámos a fazer o inventário, 1.020 imóveis [do Estado], dos quais 645 estão devolutos", avançou Pedro Nuno Santos, que foi hoje ouvido na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, sobre o programa 1.º Direito, por requerimento do PSD.

Segundo o governante, foram também identificados, ainda antes do início do inventário, mais 5.000 fogos, aos quais se somarão os fogos resultantes da avaliação aos 1.020 imóveis, que será agora levada a cabo.

Relativamente à transferência de imóveis da administração central para os municípios, Pedro Nuno Santos garantiu que se as autarquias os quiserem, a transferência é feita.

"Não há nenhuma competição. Tudo aquilo que uma autarquia, ou município sentir que consegue fazer, nós somos os primeiros a passar [os imóveis]", garantiu o ministro com a pasta da habitação.

Questionado sobre a questão do amianto dos edifícios da administração central, Pedro Nuno Santos disse que está a ser definida a sua retirada "em todos os projetos de reabilitação", sejam propriedade total do Estado, ou onde a propriedade é mista.

Relativamente aos recursos humanos do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), o ministro esclareceu que está em curso a criação de oito equipas locais divididas pelo país, bem como um procedimento concursal comum para a contratação de 45 trabalhadores.

"De 2007 a 2020 [o IHRU] passou de um quadro de pessoal de 345 trabalhadores para 185, portanto a sangria foi obviamente muito grande. Em 2021 entraram 14 pessoas, estamos com 199 no total. […] Nós precisamos de mais, como é evidente. Continuaremos a fazer a nossa luta para continuar a contratar trabalhadores", acrescentou o ministro.

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