quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Sindicato dos Enfermeiros monta hospital de campanha para avaliar saúde física e mental


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Enfermeira especialista em saúde mental explica que se trata de uma ação de sensibilização para lembrar todos de que é preciso ter também a mente em forma.

Quem passou esta quarta-feira de manhã no cruzamento entre a Rua Augusta e a Rua da Vitória, em Lisboa, pôde avaliar a saúde física e mental. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses montou um hospital de campanha e quem quiser pode fazer uma avaliação gratuita.

"Nas bancas que temos direcionadas para o corpo estamos a avaliar a tensão arterial, a glicemia, ou seja, o açúcar no sangue para despistar a diabetes, o peso, índice de massa corporal. Falamos da importância de uma alimentação saudável e da prática desportiva", explicou à TSF Isabel Barbosa, coordenadora da direção de Lisboa.

Mas o bem-estar mental também não fica esquecido. Lurdes Moreira, enfermeira especialista em saúde mental, explica que se trata de uma ação de sensibilização para lembrar todos de que é preciso ter também a mente em forma.


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"Quando é diagnosticada atempadamente temos melhores resultados. As pessoas vão ao médico se partiram a perna ou se sentiram uma dor, mas se deixaram de dormir ou diminuiu o apetite nem sequer prestam muita atenção e isso já podem ser sinais e sintomas de uma depressão ou de outro tipo de patologia na área da saúde mental. É este tipo de alerta que estamos a trabalhar com as pessoas porque outro tipo de trabalho não conseguimos fazer aqui, não temos condições para isso", afirmou Lurdes Moreira.


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O hospital de campanha fica no cruzamento entre a Rua Augusta e a Rua da Vitória e está a fazer avaliações gratuitas até ao meio-dia. A iniciativa do sindicato serve também para chamar a atenção para as condições de trabalho dos enfermeiros portugueses.

"Lembrar a importância dos enfermeiros e do Serviço Nacional de Saúde porque precisamos de condições de trabalho. Responder a todas as exigências, nomeadamente nos últimos tempos, não é fácil e não nos chegam as palmas e as palavras, apesar de as agradecermos. Precisamos de materializar tudo em condições de trabalho: salários e direitos", acrescentou a coordenadora da direção de Lisboa do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

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