Guilherme Antunes in facebook
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Sendo a Bíblia um aglomerado de palavras ao vento numa perspectiva esclavagista, misógina, homofóbica e racista, não é de estranhar que nada daquilo tenha reconhecimento histórico.
Por alguma razão, aliás, é uma ferramenta recorrente dos seres humanos mais depravados que a Humanidade pariu, como sejam os fascistas de todo o tipo (Mussolini, Franco, Salazar, Batista ou Somoza) ou os da “modernidade” neo-liberal fascizante (Thatcher, Blair, Obama, Fujimori, Marcos, etc).
É sem dúvida um livro que ajuda ao estudo psicológico da sua influência inculta perante a alienação colectiva terrestre que ainda mantém, ao arrepio da mais elementar expressão intelectual, um poderio retrógrado e mais enegrecido do que Marx e Engels puderam prever.
A mentira é a composição estrutural da “obra”, a ausência de erudição literária é o resultado natural de um amontoado de páginas com diversificados autores e as patranhas mais imbecis, fruto de um tempo de escuridão para quem a Ciência jamais contou.
Lá se diz que segundo a vontade de deus é o geocentrismo que petrifica a Terra fixamente no centro do universo. Brrrr! Sabendo-se há 500 anos que assim não é, pela demonstração científica do heliocentrismo, que seria o seu contrário.
Teima o livrinho petulante, a pés juntos, e mandou escrever, doutamente, que deus terá dado a informação preciosa dada aos apócrifos que o planeta Terra tinha à época (mas em qual época?) 6.000 anos.
A verdade é ligeiramente diferente, pois este planeta tem a provecta idade de 4,5 bilhões de anos.
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