quinta-feira, 24 de junho de 2021

Linhas vermelhas ou linhas pardas


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 "A expectativa de terminar os 70% das primeiras doses a 8 de agosto tem sido comprometida por adiamentos de entregas e por redução de vacinas em duas marcas", admitiu Gouveia e Melo.em 23 de junho na A.R. 

Os operacionais da task force reconhecem que o ritmo de vacinação poderia ser o tripulo se houvesse vacinas. Com o que foi disponibilizado a maquina montada tem respondido bem , mas mesmo assim vai haver atrasos porque mesmo o que foi prometido ser  disponibilizado para Portugal tem tido atrasos e reduções. A santa Ursula , os seus contratos e o sectarismo da UE na aprovação e diversificação na compra de vacinas ditam esta situação perante o silêncio e a aceitação dos beatos europeistas

Vacinar ,vacinar , dizem mas é preciso que haja ovos para se fazerem omeletes. 

Na actual situação as linhas vermelhas terão de ser outras , o numero de hospitalizados e em cuidados intensivos ,  o numero de mortes e a percentagem da população totalmente vacinada.

Precisamos de mais vacinas com um ritmo de vacinação significativamente maior ,  fiscalização e a continuação da testagem

Há especialistas que duvidam que o surtos da variante Indiana e nepalesa tenha tido como principal fonte os turistas ingleses . Aponta se o jogo no Porto ,mas os ingleses que vieram assistir ao jogo tinham teste negativo e a maioria estava vacinada. Alias não foi no Porto ,nem no norte , nem no Algarve que a situação se  agravou.

Em Lisboa tivemos a festa do Sporting e a bagunça da sardinhada dos ditos liberais ,o que foi negativo . Se tivessem sido os comunistas teríamos tido uma campanha com peças jornalísticas diarias de condenação em que o Observador teria um papel relevante mas ,como foi a festa do Senhor Cotrim. não se fala mais nisso.

De qualquer maneira  a verdade  é que os surtos daquelas variantes já se tinham manifestado antes e as festas referidas apenas terão ajudado á difusão.

Não  foram turistas ingleses os responsáveis pelos diversos e primeiros surtos verificados com estas variantes nas estufas de Tavira, Odemira ,  Santarém , vale do Tejo ...e que depois se transmitiram na comunidade.

Foram imigrantes com as suas condições de trabalho e de residência e a falta de fiscalização . A preocupação com estes trabalhadores só se começou a verificar depois da bronca. Só depois é que se fizeram testes a esta gente que mesmo assim ,uma boa parte, ainda continuou a  viver em barracões super lotados , sem condições de higiene e a dormir juntos em camaratas. 

E estes que se saiba não eram os ingleses a que se referiu a Senhora Merkel ,mas indianos, paquistaneses ,nepaleses e não vieram propriamente passar férias a Portugal

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