segunda-feira, 24 de maio de 2021

SEM PAPAS NA LÍNGUA


Os extremistas nazis do "Chega" apregoam o anti-sistema mas alimentam-se de tudo o que o sistema tem de bom e de mau.
Ao mesmo tempo que vomitam todo o tipo de teorias da conspiração, toneladas de mentiras e invenções, sonham os pulhas escondendo as intenções, em fazer parte do mesmo, e torná-lo pior ainda.
Nos deputados da Assembleia da República o ruído de contestação ao Führer do "Chega" é pouco notado, e nas bases instalou-se há muito tempo a tal conversa estragada que como oposição aos fascistas se deve agir ignorando e não dando resposta para não os promover.
Ao mesmo tempo que os fachos espalham o veneno e o ódio, o Zé povinho vai-se calando e de vez em quando solta o slogan do "fascismo nunca mais" e por aí fica.
Também o activismo de sofá tornou-se hoje uma vício enganoso que muitos julgam poder "resolver" em detrimento da luta real e activa para os que perdem direitos todos os dias.
Contra os despedimentos, o trabalho precário, o desemprego, a carestia de vida, a perda de liberdades ou há a luta de classes ou o pouco que já temos acaba por ir ribeiro abaixo.

António Garrochinho

1 comentário:

  1. Porquê "pulhas" entre comas?
    Quer dizer que são bandalhos, patifes, canalhas ou biltres em sentido figurado?
    Bom, será medo de queixinhas à polícia como o activismo de sofá?

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