segunda-feira, 31 de maio de 2021
Manada de elefantes viaja durante 6 meses cruzando estradas e cidades na China
Em dezembro passado, uma manada de 15 elefantes, incluídas mães com suas crias, deixaram seu lar no bosque tropical da prefeitura de Puer, no sudoeste da China, e começaram uma travessia para o norte do país. Após 400 quilómetros e seis meses ainda estão em movimento e agora se encontram a menos de 100 quilómetros da cidade de Kunming, capital da província de Yunnan e tudo indica que eles não pretendem parar ainda. |
Durante sua aventura, os animais visitaram várias cidades, atravessando estradas metropolitanas e ignorando as sirenes da Polícia. Os residentes locais conseguiram gravar vídeos da manada enquanto transitam pelas ruas.
Por sua vez, os especialistas não estão seguros das razões que motivaram estes mamíferos a viajar. Segundo alguns especialistas, cada grupo de elefantes é diferente e alguns podem ser mais aventureiros que outros. Não obstante, a pesquisadora Becky Shu Chen considera que a manada poderia estar impulsionada pelo stresse e o pânico. Acrescentou que o último movimento de elefantes da China foi provavelmente faz uns 400 anos, quando os animais vagavam entre as matas do sul da província de Yunnan até as águas do rio Amarelo ou Huang He.
A China tem apenas 1% ou ao redor de 300 elefantes asiáticos selvagens do total de sua população mundial e seu habitat se limita às partes do sul de Yunnan. A área se urbanizou rapidamente e o habitat original dos elefantes foi reduzido, com fragmentação dos bosques entre estradas, cidades e campos.
Becky Shu Chen comentou que os elefantes da China tinham se adaptado a sua nova paisagem e que seu número estava crescendo. Ademais, sublinhou que a viagem da manada através de Yunnan poderia ter começado em busca de alimentos.
Aberto processo de contraordenação a promotor de abacates em Lagos
www.lusa.pt
A Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) instaurou um processo de contraordenação à empresa proprietária de uma plantação de abacates em Lagos, na sequência da Declaração de Impacte Ambiental desfavorável da CCDR/Algarve.
“A IGAMAOT recebeu, em 29.04.2021, uma participação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, nos termos (…) do Regime Jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental, tendo, nesta sequência, sido instaurado processo de contraordenação, que se encontra em curso”, indicou aquela Inspeção-Geral numa resposta escrita enviada hoje à agência Lusa.
Em causa está a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) desfavorável ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) de um projeto agrícola de produção de abacates com 128 hectares no concelho de Lagos, no distrito de Faro, justificada pela CCDR/Algarve pelo impacte nos recursos hídricos subterrâneos e os efeitos cumulativos com outras ocupações na área envolvente, nomeadamente, golfe e explorações de citrinos.
De acordo com a CCDR, o aumento “significativo do volume de água a extrair do aquífero” que serve a zona, quantificado em 68%, irá, de acordo com os recursos hídricos subterrâneos disponíveis, “pôr em causa a reserva estratégica para abastecimento público”, nomeadamente em anos de seca.
Por outro lado, justifica a CCDR, “as ações implementadas no terreno para a plantação do pomar foram de tal modo lesivas para a linha de água que terão feito desaparecer as evidências da existência da Ribeira de Espiche”, exigindo ao promotor a reconstituição da ribeira.
O documento da entidade regional, refere que a empresa terá de reconstituir habitats, com a reconversão de 52 hectares da área plantada e reduzir as unidades na área plantada remanescente (com 76 hectares), introduzindo corredores ecológicos expressivos (cerca de 50 metros de largura) em redor de cada unidade até 10 hectares.
Segundo a IGAMAOT, a contraordenação ambiental “muito grave, é sancionável com coima de “24 mil a 144 mil euros em caso de negligência e de 240 mil euros a cinco milhões de euros em caso de dolo, se praticada por pessoas coletivas”.
A Inspeção-Geral adianta que “incumbe ainda à IGAMAOT a ponderação da aplicação de eventuais sanções acessórias em sede de processo de contraordenação, que terão de atender às medidas de reposição de legalidade ou compensatórias impostas pelas entidades regionais”.
O projeto promovido pela empresa Frutineves prevê a utilização de uma área de 128 hectares para a produção de abacates, tendo sido implantado ao longo dos últimos dois anos sob o protesto de cidadãos e associações ambientalistas.
A empresa, que tinha autorização para plantar 76 hectares de abacates, decidiu aumentar a exploração para 128 hectares sem consultar as autoridades, trabalhos de ampliação que motivaram um embargo por parte da CCDR/Algarve, que aplicou ainda uma coima de 12 mil euros por não ter sido acatada a ordem prévia de suspensão da plantação.
A Lusa tentou ouvir a empresa promotora da plantação de abacates, mas tal não foi possível até ao momento.
JPC (PYD) // MCL
Lusa/fim
O diabo no MEL
www.esquerda.net
Pedro Filipe Soares
Se na primeira convenção do MEL existiu a tentativa de separar a direita da extrema-direita, a edição deste ano mostra como o caldo cultural onde bebem é o mesmo: renderam-se ao extremismo.
É uma das principais leis da política: o principal são as ideias. São elas que fazem mexer o mundo, criam movimentos ou revoluções, levantam governos ou destroem sistemas de poder, juntam pessoas e constroem sonhos ou unem sociedades. Pode haver sindicatos de voto, setores tradicionais, regiões de enraizamento – tudo isso somará alguns votos, mas sem ideias fica-se pelos já convertidos e as hostes próprias, não se alarga influência, apenas fica disfarçado o lento definhar que é a condenação pelo vazio de ideias.
No entanto, a reunião das direitas (link is external) mostra bem a carestia que reina nesse espaço político português, o buraco negro que suga quaisquer pretensões de futuro.
A convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL) foi o palco da reunião das direitas. Durante dois dias desfilaram protagonistas do presente e do passado, fizeram-se muitas contas ao somatório de sondagens e reduziu-se a política à aritmética partidária. Tudo se resumiu a um jogo de xadrez, de tática batida e previsível, onde as peças se movem mecanicamente e sem imaginação ou estratégia. Chega, IL e CDS falaram a olhar para o PSD, enquanto o PSD falou a olhar para o PS (link is external). Para o futuro fica apenas o anseio sebastiânico pelo salvador que possa resgatar a direita do marasmo em que se encontra.
Não houve um confronto de ideias porque faltam ideias para essa disputa
Passaram pelo Centro de Congressos de Lisboa quatro líderes partidários, um ex-primeiro-ministro e o seu número dois no governo. A falta de visão estratégica, de um projeto mobilizador, é a mais fatal análise que se pode fazer: vivem do passado e sem visão de futuro.
Não houve um confronto de ideias porque faltam ideias para essa disputa.
O objetivo era ambicioso, pensar na “reconfiguração social, política e económica para as próximas décadas”, mas não andaram sequer lá perto. É difícil levantar a cabeça para o horizonte quando não se sabe onde pôr os pés – é essa a grande dificuldade da direita, em que o memorando da troika ainda é o único terreno programático em que se sentem confortáveis.
O país não estava à espera da convenção do MEL para qualquer definição estratégica e ainda bem, porque se estivesse teria ficado exatamente na mesma. Uma das leis de Murphy é que “se pode dar errado, vai dar errado” e essa foi a única garantia com que ficamos da convenção do MEL: percebemos que não há nenhuma aprendizagem com os erros cometidos nem pensamento sobre os novos tempos que enfrentamos.
o que seria de nós se o Serviço Nacional de Saúde tivesse sido entregue aos privados como era o sonho da direita?
O cenário geral não era favorável para a direita, já se sabe. A pandemia mostrou como o sonho liberal do Estado mínimo não resiste quando o mar de dificuldades se agiganta – o que seria de nós se o Serviço Nacional de Saúde tivesse sido entregue aos privados como era o sonho da direita? E se fossem as seguradoras a mandar quem podia ou não entrar nas urgências dos hospitais? Foram os sistemas públicos de saúde que provaram ser a garantia de cuidados nos momentos difíceis que passamos. E quem defendeu que o Estado deve tirar as mãos da economia está fora de jogo quando o debate é sobre investimento público, a defesa de setores produtivos e a recuperação de capacidade produtiva.
Só falta virem dizer que Biden, agora que anunciou um novo apoio às famílias e economia norte-americana, se transformou num perigoso socialista.
As direitas uniram-se aziadas com o país, ainda chateadas com a desvalorização eleitoral a que são votadas. Sem soluções ou ideias, a conversa é apenas de como chegar ao poder pelo poder, nem que isso signifique vender a alma ao diabo
O negacionismo que foi doutrina para Trump, Bolsonaro ou Modi fez centenas de milhares de mortes e colocou países em completo caos. Todos percebemos como a extrema-direita foi inimiga do povo dos países em que governava. No entanto, não se ouviu uma autocrítica por parte dos seus acólitos nacionais. E nem faltou uma exaltação histórica de Salazar, pela mão de Fátima Bonifácio, que isto de negar a realidade não começou hoje e o revisionismo tem muitas vidas. Se na primeira convenção do MEL existiu a tentativa de separar a direita da extrema-direita, a edição deste ano mostra como o caldo cultural onde bebem é o mesmo: renderam-se ao extremismo.
As direitas uniram-se aziadas com o país, ainda chateadas com a desvalorização eleitoral a que são votadas. Sem soluções ou ideias, a conversa é apenas de como chegar ao poder pelo poder, nem que isso signifique vender a alma ao diabo. Alternativa?
Há alternativas para melhorar o país, mas não passaram por ali.
Guilherme Antunes - Moeda de prata
Guilherme Antunes in facebook
MAIS UMA DO JUIZ MALUCO
O juiz anti-confinamento Rui Fonseca e Castro, suspenso de funções desde março, expôs na sua página de Facebook, Habeas Corpus, que os cidadãos que são inoculados com a vacina da Pfizer devem manter a abstinência sexual durante 30 dias e, que tal informação, não está a ser devidamente veiculada.
domingo, 30 de maio de 2021
Manifestantes armados marcham por reparações em Tulsa, Oklahoma, enquanto a cidade marca 100 anos do massacre dos negros
Os Panteras Negras e vários membros do clube de armas de todos os Estados Unidos se reuniram em Tulsa, Oklahoma, para uma série de eventos de protesto.
A cidade está comemorando o aniversário do massacre da corrida de 1921 em Tulsa.
O evento, denominado 'Segunda Marcha de Emenda para Reparações', ocorreu na tarde de sábado na parte norte de Tulsa. Centenas de participantes portando armas e vestidos com roupas paramilitares pretas e cáqui marcharam pela cidade entoando lemas como “Ruas de quem? Nossas ruas ” e “ Black Power ”. Os ativistas também carregaram uma grande faixa exigindo “Reparações agora”.
O protesto continuou pacífico, embora a certa altura a polícia tivesse de explicar aos organizadores que não podiam participar noutro evento comemorativo a acontecer em Tulsa, porque o outro lado tinha uma política de proibição de armas em vigor. Os proprietários de armas planearam outro comício para o domingo.
Dezenas de ativistas negros armados do Novo Partido dos Panteras Negras e outros grupos marcham em Greenwood em formação. “É um novo dia, Black Tulsa! gritaram els.
Os transeuntes buzinaram, aplaudiram e agradeceram por serem "nossa proteção". #Tulsa pic.twitter.com/3KX1pXhUk0
- Hannah Allam (@HannahAllam) 29 de maio de 2021
O massacre da corrida de Tulsa, para o qual a marcha estava programada, estourou em 31 de maio de 1921 e durou dois dias, quando moradores brancos da cidade pegaram em armas contra seus vizinhos negros. Acredita-se que o número de 36 mortos documentados subestime significativamente a escala da violência, na qual provavelmente centenas de negros e dezenas de brancos foram mortos.
As ruas estão abertas novamente🚧Apreciamos a paciência de todos enquanto bloqueamos as ruas no norte de Tulsa e partes do centro da cidade para esta marcha planeada. Lembre-se de que o Legacy Festival ainda está acontecendo no Greenwood District, e as ruas continuam bloqueadas. pic.twitter.com/U5V468ru2t
- Polícia de Tulsa (@TulsaPolice) 30 de maio de 2021
O massacre também deixou milhares de negros desabrigados e destruiu a riqueza do Greenwood District, o bairro negro mais rico dos Estados Unidos na época, conhecido como 'Black Wall Street'.
Os ativistas pedem reparações para aliviar essas e outras injustiças históricas infligidas aos negros nos Estados Unidos.
INTERVENÇÃO DE JOAQUIM SANTOS, CANDIDATO DA CDU À PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL - «O Seixal é hoje um dos municípios com maior atractividade e qualidade de vida» Apresentação da Candidatura da CDU à Presidência da Câmara Municipal, da Assembleia Municipal e das Juntas de Freguesia do Seixal
VÍDEO
Camaradas e amigos, boa tarde a todos com uma saudação muito especial para o nosso camarada Jerónimo de Sousa
Apresentamos hoje os primeiros candidatos da Coligação Democrática Unitária, às eleições autárquicas para o mandato 2021-2025. Somos os primeiros de uma vasta equipa de homens, mulheres e jovens, militantes do PCP, do PEV e outros independentes, que vão abraçar a causa pública, dar uma parte das suas vidas para o reforço da democracia local, para mais um capítulo da história de sucesso do Poder Local Democrático de Abril, ao concorrer às eleições aos órgãos autárquicos do Concelho do Seixal, Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.
Somos portadores de um legado único no panorama autárquico nacional, que é o projecto da CDU para as autarquias locais, comprometidos com a insígnia trabalho, honestidade e competência, ao serviço das populações e dos seus interesses, num projecto colectivo que se diferencia pela sua originalidade, capacidade executiva e defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores e das populações.
O Concelho do Seixal, na sua história de 185 anos que comemoramos este ano em Novembro, fica indelevelmente marcado pelo projecto autárquico da CDU, que neste últimos 47 anos do 25 de Abril, transformou este concelho, tornando-o num Concelho de referência a nível nacional.
O Concelho do Seixal, é hoje um dos Municípios com maior atractividade e qualidade de vida, um território de liberdade, inovação e progresso, graças ao projecto da CDU. Somos um concelho que se distingue pela criatividade das suas populações, pelo altruísmo de milhares de dirigentes associativos e de instituições, pela têmpera de uma população que nunca desiste de lutar pelos seus direitos, ou pela multiculturalidade de mais de 100 nacionalidades dos seus residentes.
Estamos a realizar esta iniciativa junto á nossa Baía, que é a verdadeira praça do Município e local central na história e vida do Concelho. Nos descobrimentos, fomos porto de abrigo para as naus e caravelas que descobriram o mundo. Nestes 47 anos de Abril, somos porto de abrigo para milhares de pessoas que vindo de todos os cantos do país e do mundo, escolheram o Concelho do Seixal para viver, graças à transformação operada pela CDU no nosso Município.
É este projecto autárquico da CDU que queremos continuar a colocar no futuro do nosso Concelho, com projectos inovadores, alicerçados no imenso trabalho realizado, também neste mandato autárquico que agora está a terminar. Podemos dizer com orgulho e de cara levantada, que uma vez mais cumprimos com a palavra dada. A esta altura, das 160 medidas do nosso Programa Eleitoral, estão concluídas ou em curso 86% dos compromissos, faltando iniciar 14%, que irão ser concretizados até ao final deste mandato, num investimento total de 103 Milhões de Euros, demonstrando que a CDU cumpre com a palavra dada. Mas camaradas e amigos, muito mais obras, muitos mais projectos foram realizados neste mandato para além do programa eleitoral, o que demonstra a enorme capacidade realizadora da CDU e a flexibilidade do nosso projecto para acompanhar a dinâmica social do Concelho.
Camaradas e amigos
A CDU no Concelho do Seixal, desde sempre priorizou a educação das nossas crianças e jovens. Fomos pioneiros com o Plano Educativo Municipal e os seus projectos de promoção do sucesso educativo. Neste mandato, requalificámos todos os 40 equipamentos escolares da nossa competência, removemos as coberturas com composição de amianto, ampliámos uma EB na Amora, estamos a construir um novo JI em Paio Pires e está para iniciar outro em Corroios, num investimento de mais de 15 Milhões de euros na educação. Queremos no próximo mandato construir mais uma EB em Fernão Ferro, e vários JI, e vamos lutar para que o governo construa a EB 23 e Secundária de Fernão Ferro, a requalificação das escolas da sua responsabilidade e a construção dos 5 pavilhões desportivos escolares em falta.
A intervenção social sempre foi um desígnio da CDU. Fomos inovadores ao lançar a Rede Social do Seixal, num trabalho articulado com mais de 200 instituições, que se destacou no apoio à população mais vulnerável, como agora está a acontecer com as sequelas da COVID-19. Neste mandato, destaca-se a construção de um Lar de Idosos em Fernão Ferro, a construção de uma Universidade Sénior ou a requalificação do Centro de Dia para idosos na Torre da Marinha, para além das diversas intervenções apoiadas em todas as instituições sociais do Concelho. No próximo mandato, queremos apoiar a construção de 3 novas creches sociais, em Miratejo, Fogueteiro e Paivas, a construção dos Lares de Idosos de Corroios, Casal do Marco e Pinhal de Frades, e os equipamentos para pessoas com deficiência na Verdizela, Paio Pires e Fernão Ferro.
A cultura é uma marca do projecto da CDU. Fomos pioneiros ao construir o primeiro grande equipamento cultural fora da Cidade de Lisboa, o Fórum Cultural do Seixal, quando lançámos há 20 anos o Festival Internacional de Jazz ou quando criámos o 1º Ecomuseu Municipal.
Neste mandato construímos o Centro Internacional de Medalha Contemporânea, acolhemos um novo grupo profissional de teatro, lançámos novos projectos como o Desconcentra, ou o Festival do Maio, que mais logo abre portas para 2 dias de música de intervenção, também numa cada vez mais renovada Mundet. No próximo mandato já teremos construído um novo Centro Cultural na Amora, e iniciaremos um outro em Corroios, e um Centro Educativo do 25 de Abril que transmita o que representa a revolução ás novas gerações.
O Seixal é o concelho do Desporto para Todos promovido pela CDU. Fomos inovadores ao lançar a Seixalíada, em 1982, as olimpíadas do Concelho, que ano após ano se têm reinventado e adaptado até aos dias de hoje, em que celebramos a 38ª edição em 2021. Neste mandato construímos 3 Pavilhões Desportivos, estão mais 2 em construção, 1 Centro Náutico na Amora, 1 Estádio De Futebol e 1 nova Piscina Municipal em Paio Pires, para além de diversas outras intervenções em todas as colectividades do nosso Município e nos equipamentos desportivos municipais. No próximo ciclo autárquico queremos continuar a apoiar as nossas Colectividades com melhores instalações desportivas para a nossa juventude, e iremos candidatar-nos a capital Europeia do Desporto.
A CDU é a força que defende o ambiente e o bem-estar das populações. Nestes 47 anos, criámos mais de 60 parques e jardins, num total de cerca de 60 hectares de áreas verdes e de natureza, que garantem o equilíbrio entre a ocupação humana e o meio ambiente, planeados primeiro no PDM de 1993 e mais recentemente no PDM de 2015 já de 2ª geração. Neste mandato concluímos um Parque Urbano em Paio Pires, criámos o Parque Urbano do Seixal, e iniciámos a 1ª fase com 7ha do Parque Metropolitano da Biodiversidade, que será no futuro o 2º maior parque urbano da AML com um total de 400 ha. Estamos ainda a requalificar os espaços exteriores de 4 áreas urbanas, na Amora, Arrentela e Paio Pires, de modo a criar espaços de lazer para as famílias.
Queremos continuar a fazer crescer as áreas verdes e naturais do Concelho com mais corredores verdes, e mais áreas como o Parque Urbano de Miratejo que está quase a iniciar.
A mobilidade para todos é uma luta de décadas da CDU. Finalmente, em Abril de 2019 foi possível concretizar a proposta da CDU de ter um passe social intermodal a baixo custo e para todos os operadores da AML. Conseguido este objectivo, a hora é de lutar por mais e melhores transportes. É isso que será conseguido com o aumento em 65% da oferta de transportes colectivos de passageiros a partir de Dezembro deste ano. Mas queremos ver concretizados o quanto antes o prolongamento do Metro Sul do Tejo, mais carreiras fluviais no Tejo, a par da construção do novo nó da A2 na Amora, ou a Estrada Regional 10 com a ponte Seixal-Barreiro.
A defesa da água pública, e dos sectores do saneamento e higiene urbana são também marcas distintivas do projecto da CDU. Fomos inovadores quando lançámos um sistema intermunicipal de valorização dos resíduos em 1993, neste mandato concretizámos um novo modelo de higiene urbana, procurando maiores níveis de limpeza em todo o Concelho, sendo os primeiros na recolha dos resíduos biodegradáveis. No próximo mandato pretendemos concretizar uma entidade gestora pública da água de base regional, e prosseguir com os elevados níveis de qualidade dos serviços públicos prestados de forma directa pelos trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal.
O direto à saúde, através do reforço do SNS, é outra das prioridades da CDU. No Concelho do Seixal, há décadas que lutamos por mais e melhores equipamentos, quer sejam centros de saúde ou mesmo o Hospital do Seixal.
Neste mandato, lutámos e conseguimos mais um equipamento, com a construção do novo Centro de Saúde de Corroios, que está concluído e que será inaugurado em breve, mas também construímos 2 novos quarteis de bombeiros, em Amora e Fernão Ferro, melhorando a resposta de socorro à população. E agora no combate ao COVID, entre outros apoios ao SNS, criámos 3 centros municipais de vacinação. E sobre o Hospital do Seixal, mesmo com 2 protocolos com o governo, o 1º de 2009 e o 2º de 2018 já neste mandato, o processo continua sem conhecer reais avanços. Ninguém tem dúvidas, se o Hospital do Seixal já estivesse construído, a luta contra a COVID teria sido diferente para melhor. Só a CDU está em condições de continuar a lutar pelo direito à saúde, pela construção do Hospital do Seixal, que queremos que seja uma realidade no próximo mandato autárquico, bem como os Centros de Saúde de Foros de Amora, Amora e Paio Pires.
Ainda a proximidade às populações, procurando a sua participação na vida do Concelho, que é mais um desígnio do projecto da CDU. Neste mandato lançámos o projecto Seixal + Perto, com a presença dos eleitos junto das populações e trabalhadores, onde percorremos todas as localidades do Concelho procurando melhorar o serviço público prestado e falar cara a cara com os nossos concidadãos. Mas também com o Gabinete de Participação, e com novas ferramentas digitais que permitem identificar e resolver de forma mais rápida os problemas que os munícipes nos colocam e contribuir para um território mais qualificado. Ainda o Fórum Seixal, que com 37 sessões realizadas desde 2017 continuou, mesmo em pandemia, a apresentar os projectos e a solicitar o contributo das populações. E para além de termos inaugurado recentemente a nova loja do Munícipe de Miratejo, estamos a breves meses de abrir a Loja do Cidadão do Concelho do Seixal, na Amora, que irá garantir um melhor serviço público entre o Estado, a Autarquia e a nossa população.
Camaradas e amigos
Neste mandato prosseguimos a redução dos custos para as famílias, com a redução do IMI pelo 6º ano consecutivo, ou mesmo da tarifa da água, saneamento e resíduos, que é das mais baratas da AML, com uma Câmara Municipal com contas certas e com capacidade de investimento. No próximo mandato queremos continuar este caminho de redução do IMI e manter os preços da água, saneamento e resíduos com baixo custo e máxima qualidade, e reforçar o investimento municipal.
Queremos continuar a investir na qualificação e capacitação das nossas instituições – sejam escolas, creches, lares, colectividades, centros de dia, no próximo mandato, vamos reforçar este investimento na nossa comunidade para que o Concelho continue na linha da frente das respostas sociais às populações.
Neste mandato também investimos na qualificação das condições dos nossos trabalhadores e dos seus salários, porque ao contrário de outros projectos autárquicos, nós defendemos que o serviço público deve ser assegurado por trabalhadores municipais, enquanto outros privatizam serviços públicos prejudicando as populações e penalizando os trabalhadores.
Adquirimos os 2 edifícios da CMS neste mandato, os Serviços Centrais e mais recentemente os Serviços Operacionais; estamos a breves meses de obter a Certificação da Qualidade de todos os serviços da Câmara Municipal; investimos em novos e melhores equipamentos de protecção; mais formação; mais assistência na saúde; estivemos na luta pelas 35 horas e vencemos; estamos na luta do Suplemento de Penosidade e Insalubridade, que foi agora atribuído aos sectores da higiene urbana e saneamento, mas que queremos e é justo alargar a outras áreas; concluímos os ciclos avaliativos do SIADAP que resultaram no aumento de salários de mais de 1.200 trabalhadores em 2018;
Avançámos ainda com a opção gestionária em 2019, que permitiu a mais 670 trabalhadores verem os seus salários novamente aumentados, e vamos avançar com nova opção gestionária este ano permitindo que mais de 400 trabalhadores da CMS possam ver os seus salários novamente aumentados.
Só o projecto autárquico da CDU está em condições de responder aos interesses das populações, dos trabalhadores e das instituições do Concelho. Sim porque a CDU tem um projeto colectivo de desenvolvimento para o nosso Concelho, os outros só têm projectos pessoais ou de grupo, como se constata nos concelhos vizinhos sob gestão do PS.
Força Alfredo Monteiro para continuarmos a vencer os desafios da democracia local na Assembleia Municipal; força Manuel Araújo para uma Freguesia da Amora ainda mais qualificada; força Hugo Constantino em Corroios, para prosseguir o excelente trabalho da CDU na freguesia; Força António Cardoso para potenciar a qualidade de vida em Fernão Ferro; Força António Santos, para fazer regressar as freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires e continuar o excelente trabalho nestas freguesias.
Força a todos os que vão integrar as listas da CDU, um imenso colectivo de trabalho, que com honestidade e competência, com trabalho realizado e confiança no futuro, vão continuar a fazer do Concelho do Seixal um farol da democracia e do desenvolvimento a nível nacional.
Viva a CDU
Viva o Concelho do Seixal
A CDU avança, com toda a confiança
INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL DO PCP - «No Seixal a obra está à vista: mandato após mandato dando cumprimento aos compromissos, respondendo a novos problemas, mantendo o objectivo de servir as populações»
Uma primeira palavra de saudação em nome do PCP a todos os presentes, aos trabalhadores e ao povo do concelho do Seixal.
Encontramo-nos aqui, hoje, neste acto de apresentação dos candidatos à presidência da Câmara Municipal, da Assembleia Municipal e das Assembleias de Freguesia de todo este concelho do Seixal. A todos eles endereçamos uma saudação especial e votos de bom trabalho, ao candidato e actual presidente da Câmara, Joaquim Santos, ao cabeça de lista à Assembleia Municipal e seu actual Presidente, Alfredo Monteiro, aos cabeças de lista às Assembleias de Freguesia e presidência das respectivas Juntas, Manuel Ferreira Araújo (Amora), Hugo Ricardo Constantino (Corroios), António Figueiredo Cardoso (Fernão Ferro) e António dos Santos (Seixal, Arrentela e Paio Pires).
Candidatos que, pelo seu percurso e trabalho realizado, reúnem o reconhecimento da população e são acrescida garantia de que a obra e o desenvolvimento que a CDU tem imprimido a este concelho prosseguirá ao serviço da população e da afirmação do Seixal enquanto município com elevados padrões de qualidade de vida urbana.
Uma garantia tão maior quanto o seu trabalho se insere no quadro do projecto autárquico da CDU, da acção colectiva de eleitos que no plano municipal e das freguesias lhe dão expressão, do envolvimento e participação que a gestão democrática da CDU promove e da contribuição que associa por parte das organizações e associações e da população do concelho, do empenho que os trabalhadores da autarquia asseguram na prestação do serviço público.
Neste concelho do Seixal a obra está à vista. Mandato após mandato dando cumprimento aos compromissos assumidos, abrindo novos caminhos de progresso, respondendo a novos problemas e aspirações, planeando e projectando a modernização do concelho, mantendo como foco e objectivo central servir as populações.
Da qualificação do espaço urbano à elevada prestação de serviços públicos, da democratização do acesso à cultura e à prática do desporto e à construção de equipamentos colectivos, da valorização do ambiente à preservação da natureza na óptica do seu usufruto pela população de que são exemplo a envolvência a esta baía e os magníficos parques urbanos, do apoio ao movimento associativo ao estímulo e valorização das expressões de cultura popular, da cuidada atenção à escola pública e ao bem-estar das crianças – aqui temos reunido no Seixal um trabalho de realização que é em si mesmo razão de confiança e garantia de futuro.
Uma intervenção que se traduz também pelo empenho e persistência na conquista de avanços como o do alargamento do passe social e da redução do seu custo que se traduziu não apenas na valorização do transporte público e da mobilidade mas também em ganhos nos rendimentos de milhares de famílias e um contributo para a melhoria do ambiente. Uma conquista inseparável da acção do PCP e do PEV, que teve de vencer resistências e oposições de PS e PSD, que precisa de ser consolidado enquanto responsabilidade da Administração Central, e da sua consagração no plano que conta agora com a contribuição directa do município do Seixal com o investimento de mais de milhão e meio de euros.
Uma intervenção determinada e firme na representação dos interesses da população do concelho exigindo do Governo as resposta que não quer dar seja no plano dos serviços públicos, da saúde, da oferta adequada no plano do transporte fluvial e das fases em falta do Metro Sul do Tejo.
Chegamos ao fim de mais um mandato, olhando para o imenso trabalho, com o sentido do dever cumprido. Não para sobre ele descansarmos mas para nele buscarmos as referências que lhe darão continuidade e projecção.
Um mandato com particulares exigências que a epidemia acrescentou mas que encontrou resposta à altura dos nossos eleitos e da gestão da CDU.
Uma resposta que não deixou confinar a vida, que lhe respondeu tendo presentes os riscos e exigências de protecção de saúde pública que reclamava, que garantiu simultaneamente a resposta a competências e funções essenciais de que a vida do concelho não podia prescindir.
Garantindo o funcionamento dos serviços e contando com o imprescindível trabalho de centenas de trabalhadores da autarquia que nunca se esconderam e que daqui saudamos.
Garantindo, como sempre em todas as condições fazemos, a presença dos eleitos onde e com quem deviam estar – junto das populações, ao lado dos seus trabalhadores, próximo das instituições.
Identificando problemas, definindo respostas e resolvendo problemas. Assumindo as suas responsabilidades e em muitas circunstâncias a tapar os buracos da falta de resposta que cabia ao Governo e à Administração Central.
E fizemo-lo aqui no Seixal, como nas outras autarquias da CDU, movidos pelo nosso objectivo de sempre, de atender a problemas fugindo à tentação demagógica, que muitos outros fizeram, de explorar a epidemia para fins eleitorais e sobretudo para tentar esconder a obra e o trabalho que não fazem.
Respondemos e continuamos a responder à doença com toda a atenção mas não perdendo de vista que há vida para lá da Covid e que é esse futuro que estamos a construir no trabalho da autarquia.
Um futuro que exige que para lá do Poder Local se construa uma outra política nacional.
Um futuro que tem de ser construído denunciando as opções de submissão à União Europeia e aos interesses do grande capital que o Governo do PS mantém e que impedem a resposta aos problemas nacionais, por um lado, e combatendo os projectos reaccionários de PSD, CDS e seus sucedâneos.
Um futuro que se constrói também não subestimando, antes reforçando e agindo ainda com mais determinação e outra urgência na concretização das medidas de combate à Covid. A evolução destes últimos dias está a mostrar quão justa tem sido a nossa insistência naquilo que são os elementos centrais dessa resposta que é preciso concretizar: testagem massiva, definindo critérios e prioridades rigorosas; rastreio de todos os novos casos e contactos por estes realizados, com o reforço dos profissionais da estrutura de saúde pública e dar outra urgência e ritmo à vacinação de todos.
Isso implica dar outra resposta à falta de profissionais de saúde e à falta de vacinas. O Governo português não pode continuar preso e condicionado pelas opções da Comissão Europeia e das multinacionais farmacêuticas em relação à compra de outras vacinas disponíveis.
A epidemia e os que dela se aproveitam ampliaram os problemas com que há muito o País está confrontado e agravaram de forma muito aguda os problemas nacionais.
São muitos os problemas, novos e acumulados, com que o País, os trabalhadores e o povo se confrontam. Problemas cuja dimensão não é compatível com opções que continuam a colocar o défice à frente da sua resolução.
O que há muito estava mal, em resultado de décadas de política de direita de Governos de PS, PSD e CDS, está agora pior com a epidemia e as desigualdades sociais mais aprofundadas.
Os dados estão aí e são indesmentíveis. Enquanto a pobreza e o universo dos mais de 2 milhões de pobres se alarga neste último ano de epidemia, os dividendos dos accionistas dos principais grupos económicos não param de subir, como o tornaram indesmentível o último balanço das Contas Nacionais!
Perante uma situação nacional marcada pela degradação económica e social, onde pesa de forma cada vez mais preocupante o desemprego e a pobreza, mas também a realidade dos baixos salários e da precariedade e uma preocupante fragilização dos serviços públicos, o que se impunha era uma outra política mais audaciosa, por parte do Governo do PS, em defesa dos interesses populares, e não uma política de cedência aos interesses do grande capital como vamos vendo. Seja por omissão sua e do seu Grupo Parlamentar, quando se trata de defender e assegurar uma política de valorização do trabalho e dos trabalhadores que sistematicamente negam nos domínios da legislação laboral, despedimentos, salários e precariedade, mas também com políticas concretas de apoio aos grandes grupos económicos, onde não falta o reforço de meios já anunciados no Plano de Recuperação e Resiliência, mas também as soluções e medidas para a GALP, para as barragens da EDP, para o Novo Banco ou os sucessivos pacotes de milhares de milhões, a coberto dos mais variados propósitos, sejam os da recapitalização de empresas, garantia de empréstimos, diferimento de pagamentos, entre outros, como a decisão de proceder a compensações do aumento do salário mínimo a toda e qualquer empresa, colocando ao mesmo nível um pequeno empresário e as grandes cadeias de supermercados, como a Jerónimo Martins ou o Jumbo, que por esta via vão receber também muitos milhões de euros.
Não fosse a acção e intervenção do PCP e a luta que se vai travando, não fosse a sua iniciativa e proposta no âmbito do Orçamento do Estado e a situação vivida por milhares de portugueses seria ainda mais grave que aquela que se apresenta.
Há quem queira fazer esquecer, mas se há cerca de 300 mil trabalhadores em lay-off a receberem os seus salários a 100%, foi porque o PCP o garantiu com a sua iniciativa e proposta e a sua inscrição no Orçamento impunha a sua execução como inevitável; o mesmo quando falamos de aumentos de pensões para um milhão e novecentos mil pensionistas; para as 230 mil pessoas abrangidas pelos apoios dirigidos aos trabalhadores independentes, sócios-gerentes, pessoas sem proteção social ou, por exemplo, para as cerca de 19 mil crianças abrangidas pela gratuitidade das creches.
Ao fim de quase cinco meses é inegável o impacto positivo na vida de milhões de portugueses das medidas de aplicação directa inscritas no Orçamento por proposta e iniciativa do PCP.
Mas aquilo que está dependente da execução do Governo do PS continua hoje ainda a ser arrastado e mesmo pervertido.
É o caso dos investimentos na saúde, particularmente nos hospitais e equipamentos dos Centros de Saúde que continuam adiados ou em parte incerta.
Veja-se há quanto tempo se aguarda pela construção do há muito adiado Hospital do Seixal, inscrito no Orçamento de há quatro ou cinco anos atrás.
Mas os atrasos e limitações não se ficam por aqui, o Governo tem colocado entraves para a concretização de um conjunto significativo de outras medidas inscritas no Orçamento e que o Governo tarda em concretizar, sejam as contratações de pessoal nas várias áreas em que estão previstas (educação, forças e serviços de segurança, justiça, protecção civil), seja o fim da discriminação das MPME no acesso aos apoios que continuam por concretizar ou os apoios previstos especificamente para o sector da cultura que continua a excluir uma grande maioria dos trabalhadores do sector; os Subsídios Extraordinários de Risco para os trabalhadores da saúde e dos serviços essenciais continuam a deixar de fora muito profissionais a quem deviam ser aplicados.
Mas o que falta de despacho para resolver os problemas dos trabalhadores e do povo, sobra-lhes em celeridade na resposta aos problemas criados pelo grande capital. Neste caso, para alimentar a gestão privada do Novo Banco e ultrapassar as limitações à sua capitalização com a decisão, ontem tomada, de injectar no banco mais 429 milhões de euros, por empréstimo bancário. Um expediente que torna mais caro este sistemático esbanjar de dinheiro público e representa um novo negócio para a banca, que o Orçamento do Estado há-de pagar.
Todo o desenvolvimento da situação do Novo Banco confirma o que o PCP vem afirmando desde a Resolução deste banco – que o que se impunha era decidir sobre o seu pleno controlo público, não apenas por razões de política económica e financeira, mas também por ser a solução mais económica.
O PS teve toda a oportunidade para encetar uma política alternativa. Não o fez porque são outros os seus compromissos!
A resposta global aos graves problemas nacionais não depende apenas do Orçamento do Estado e vai muito além dele no conjunto de medidas que têm de ser consideradas, mas o Orçamento é um instrumento relevante para essa resposta que deve ser dada e que o Governo insiste em atrasar.
Sim, o País precisa de uma política alternativa e para isso precisa do reforço do PCP e da CDU.
E a alternativa é tão mais importante e necessária quando se verifica que o PS, no que é essencial, não mudou e PSD e CDS e seus sucedâneos querem o regresso a um passado que o povo condenou!
É possível e é preciso responder à situação actual enfrentando os problemas acumulados, rompendo com a política que os criou e encetar um rumo de recuperação e desenvolvimento com uma política alternativa patriótica e de esquerda.
Uma política patriótica e de esquerda para recuperação para o País do que é do País – os seus recursos, os seus sectores estratégicos, o seu direito inalienável ao desenvolvimento e à criação de emprego – que assegure os direitos à saúde, à educação, à cultura, à habitação, à protecção social, aos transportes.
Uma política patriótica e de esquerda que passa, necessariamente, por pôr Portugal a produzir, com mais agricultura, mais pescas, mais indústria, a criar mais riqueza e a distribuí-la melhor, apoiando as micro, pequenas e médias empresas.
Uma política patriótica e de esquerda de valorização do trabalho e dos trabalhadores, dos seus salários assumidos como uma emergência nacional e dos seus direitos individuais e colectivos, dos reformados e pensionistas, de garantia dos necessários apoios sociais.
Uma política patriótica e de esquerda para dar corpo a uma justa política fiscal, avançar com um programa ambicioso de investimento público e financiamento dos serviços, inscrever como prioridade absoluta um programa de investimento na saúde, dar um novo rumo para a justiça e um firme combate à corrupção.
Partimos para estas eleições afirmando o valor do Poder Local Democrático enquanto conquista de Abril, pelo trabalho que realizamos, pelo testemunho e prova que esse trabalho faz de demonstração de que na política não são todos iguais, que é possível exercer o poder servindo as populações, respondendo às suas aspirações, inscrevendo como prioridade o interesse colectivo, mostrando que a resposta aos problemas mais do que um dever do poder (que o é) é sobretudo um direito das populações que devem exigir ver correspondido.
Como aqui neste concelho a CDU faz prova!
Quem nos conhece sabe que pode contar connosco, com o empenhamento dos nossos eleitos e a sua dedicação ao serviço das populações e do desenvolvimento.
Por isso dizemos, a CDU vale a pena!
Vale a pena pelo trabalho positivo e eficaz que a CDU desenvolve, pelas suas propostas, pela seriedade, isenção e sentido de responsabilidade que os eleitos da CDU colocam no exercício das suas funções, pela voz que dá nas autarquias aos problemas, aspirações e reclamações das populações.
Vale a pena pelo carácter distintivo do seu projecto, pela representação directa que assume daqueles que são os direitos e aspirações dos trabalhadores e do povo.
Vale a pena pelo que, para lá das palavras, mostra e comprova de opções distintas da CDU, de critérios de serviço público, de sobreposição do interesse colectivo sobre interesses particulares, de valorização dos trabalhares como mais uma vez fizemos prova.
Vale a pena pelo que acrescenta de força, com mais CDU, à luta dos que aspiram também a uma outra política no plano nacional.