O grupo dos bilionários monitorizados pela “Forbes” cresceu quase 30% durante a pandemia de covid-19. A lista engordou para 2755, o que representa um aumento de 660 novos multimilionários.
Mais: desses 2755, 493 entram na lista de bilionários pela primeira vez. Ou seja, como coloca a “Forbes”, um bilionário brotou a cada 17 horas. Desses novos bilionários ou multimilionários, 210 são da China e Hong Kong, e outros 98 dos Estados Unidos.
De acordo com a “Forbes”, Jeff Bezos, o fundador da Amazon, lidera aquela lista pelo quarto ano consecutivo, com uma fortuna avaliada em quase 150 mil milhões de euros. O mesmo é dizer que a fortuna cresceu, em plena crise sanitária, quase 55 mil milhões de euros.
O escalador que porventura mais impressiona é Elon Musk, o homem da SpaceX e Tesla, que deu um salto de 31.º em 2020 para 2.º nesta edição. Na altura a sua fortuna estava avaliada em 21 mil milhões de euros, agora são quase 130 mil milhões de euros.
O top-5 encerra com o francês Bernard Arnault (126 mil milhões de euros), Bill Gates (105 mil milhões) e Mark Zuckerberg (82 mil milhões de euros), depois das ações da Facebook terem crescido 80% durante a pandemia, em tempos de confinamentos e distanciamento social.
Segundo aquela publicação, os países com mais bilionários são Estados Unidos (724), China (698), Índia (140), Alemanha (136) e Rússia (117).
Maria Fernanda Amorim e a família, os únicos representantes de Portugal, ocupam a 608.ª posição. "Maria Fernanda Amorim é a viúva de Américo Amorim, que morreu em julho de 2017. Ela e as três filhas herdaram a sua fortuna", pode ler-se noutro artigo daquela publicação, onde se apresenta a lista completa. A fortuna da família Amorim, que em 2018 se posicionava na 382.ª posição, está avaliada em 4,7 mil milhões de euros.
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