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domingo, 3 de janeiro de 2021

Guerra Civil Espanhola. O que foi a Guerra Civil Espanhola? (Parte I)




A Guerra Civil Espanhola resultou de um confronto entre forças nacionalistas fascistas e comunistas, que passaram a disputar o poder na década de 1930.




A chamada Guerra Civil Espanhola teve início em 1936 e durou até 1939, ano em que teve início a Segunda Guerra Mundial. O período que se seguiu ao fim da guerra civil ficou conhecido como Franquismo, haja vista que o general Francisco Franco, líder da Frente Nacionalista – o polo vencedor da guerra civil – assumiu o comando do país.


Até 1936, a Espanha passou por um período de tribulações e tensões no âmbito político. 

Miguel Primo Rivera, um ditador ligado ao conservadorismo espanhol, governou o país entre os anos de 1923 e 1930. Seu regime ficou conhecido pelo autoritarismo de viés nacionalista e pelas perseguições aos comunistas e aos anarquistas que procuravam se articular dentro da Espanha.


Em 1931, foi instituída a II República, tendo como presidente eleito Niceto Alcála-Zamora, que permaneceu no poder até o ano de 1936. 

Niceto foi sucedido por Manuel Azaña Díaz, que teve como primeiro-ministro Largo Caballero, um conhecido político socialista. Logo houve uma crescente insatisfação com relação ao governo da II República. Essa insatisfação partia dos setores conservadores espanhóis, os mesmos que apoiavam o governo de Primo Rivera na década de 1920.


Esses setores tentaram promover um golpe de Estado e novamente conduzir um líder autoritário ao poder. No entanto, dessa vez, a tentativa de golpe não teve o mesmo êxito obtido no caso de Rivera. As forças conservadoras espanholas tiveram que enfrentar forte resistência das organizações anarquistas e do Partido Comunista Espanhol (PCE), que, por sua vez, era auxiliado internacionalmente por Moscovo, o maior centro de difusão do comunismo na época.




Nessa ambiência, constituíram-se as duas principais linhas de combate da guerra civil: a Frente Popular, que concentrou as forças da esquerda, e o Movimento Nacional, que concentrou, por sua vez, grande parte das forças da direita, lideradas pelo general Francisco Franco. A inspiração e o apoio de Franco vinham do fascismo italiano e do nazismo alemão, que serviam de referência para sua perspectiva política. Os nacionalistas tinham uma posição contrária ao liberalismo e à democracia representativa, por eles considerados modelos ultrapassados e frágeis de política e, doravante, incompatíveis com a situação que a Espanha vivia nos anos 1930.


Durante a guerra, os nacionalistas partidários de Francisco Franco tiveram apoio dos fascistas e nazistas, enquanto os republicanos da Frente Popular receberam apoio do comunismo internacional, sobretudo da URSS. 

O fornecimento de armas, combatentes treinados e equipamentos sofisticados para o combate e para as estratégias de guerras estava na lista dos apoiadores do conflito.


Além disso, vários voluntários de várias regiões do mundo também participaram da Guerra Civil Espanhol, como foi o caso do escritor George Orwell. O conflito resultou em enorme destruição dos principais centros urbanos espanhóis e serviu de “anúncio” da catástrofe que viria com a Segunda Guerra Mundial.


A Guerra Civil Espanhola, ocorrida de 1936 a 1939, foi um conflito entre republicanos e nacionalistas pelo governo da Espanha.


No campo de batalha, os republicanos se reuniram em torno da Frente Popular que juntava os setores democráticos e de esquerda, como anarquistas e comunistas.


Do outro lado, estavam as forças de direita, articuladas em torno de círculos como a Falange Espanhola Tradicionalista e setores das Forças Armadas, lideradas pelo general Francisco Franco.


Causas da Guerra Civil Espanhola

Guerra Civil espanhola

Cartaz republicano durante a Guerra Civil Espanhola, datado de 1938

Desde o início do século XX, a Espanha vivia mergulhada em sucessivas crises políticas, econômicas e sociais. O governo monárquico parlamentarista era incapaz de resolver as dificuldades geradas pelo atraso econômico.


A estratégia era reprimir duramente os movimentos como os sindicatos e os partidos de esquerda.


Em 1923, o general Primo de Rivera havia instalado uma ditadura de tipo fascista, apesar de preservar a monarquia. Essa ditadura caiu sob pressão popular em 1930.


No ano seguinte, em meio as profundas agitações sociais e políticas, os republicanos ganham as eleições municipais de 1931.


Assim, um movimento popular derruba a monarquia espanhola, proclama a república e a família real é expulsa para a Itália.


Após a instauração da República foram implantadas a expansão do ensino básico e a reforma agrária.


Estas medidas amedrontaram as elites conservadoras, que eram compostas por grandes proprietários, alta burguesia, membros do exército e do clero. Assim, os conflitos entre as forças de direita e esquerda acirraram-se.


As elites se uniram num partido de extrema direita, denominada Falange Tradicionalista Espanhola das Juntas Ofensivas Nacional-Sindicalista, e tinha como objetivo impedir as reformas que considerava de inspiração socialista.


Início da Guerra Civil Espanhola

A Espanha viveu um período de desordem interna entre 1931 a 1936. Algumas facções mais radicias aproveitaram para destruir templos católicos, invadir terras e fazer justiça com as próprias mãos.


Em fevereiro de 1936, a Frente Popular reunindo vários setores democráticos e de esquerda – socialistas, comunistas, anarquistas, liberais – elegeu Manuel Azaña como presidente.


Pouco tempo após as eleições, o Exército, sob a liderança do general Francisco Franco, se rebelou contra o novo governo. Começava a Guerra Civil Espanhola com uma tentativa de golpe de Estado em 17 de julho de 1936.


O conflito trazia de um lado os falangistas e do outro, populares e de esquerda. Os primeiros tinham apoio militar da Itália fascista e da Alemanha nazista, que usou a Espanha como centro de experimentação de suas novas e potentes armas.


Do outro lado, estavam as forças populares e democráticas. Essas recebiam um pequeno apoio da União Soviética e das Brigadas Internacionais, que eram formadas por voluntários operários e intelectuais de outros países.


Países democráticos como a França e Inglaterra não se envolveram no conflito.





Consequências da Guerra Civil Espanhola

A Guerra Civil Espanhola deixou um milhão de mortes e incontáveis desaparecidos em três anos de combate.


Com a vitória de Franco, milhares de republicanos tiveram que deixar a Espanha para não serem presos ou mortos. Aqueles que ficaram, foram confinados em prisões e campos de concentração.


Franco e seus colaboradores implantaram uma variação do fascismo chamada de "nacional-catolicismo". Isto passava pelo isolamento internacional do país e uma retórica antissocialista.


A Espanha conseguiu manter-se à margem da Segunda Guerra Mundial, embora tenha vendido materiais para a Alemanha nazista e mandado uma força para lutar na União Soviética.


Francisco Franco

Com a vitória dos falangistas, as forças de Franco ocuparam toda a Espanha e deu início ao regime ditatorial, que ficou conhecido como franquismo.


Isto significava o fim de eleições para o Poder Executivo, pena de morte para crimes contra a segurança do Estado, predomínio da religião católica na vida civil, dentre outras medidas.


Em regiões como a Catalunha e o País Basco, os idiomas locais foram proibidos e os símbolos regionais, suprimidos.


A fim de garantir sua liderança, Franco afastou todos os dirigentes que desejavam transformar o regime numa versão do fascismo italiano. Desta maneira, concentra os poderes institucionais em si mesmo e no Conselho de Estado, isolando a Espanha do cenário internacional.


Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, Franco foi obrigado a realizar pequenas reformas políticas, a fim de receber ajuda exterior. No entanto, manteve a censura, a proibição de partidos políticos e o regime autoritário.


A ditadura fascista do generalíssimo Franco durou até a sua morte, em 1975. Após esta data, a monarquia parlamentarista foi restaurada e uma Constituição foi promulgada em 1978.


Significado da Guerra Civil Espanhola

A Guerra Civil Espanhola tornou-se muito mais que uma simples luta pelo controle do governo de um país. Pela primeira vez, as duas grandes correntes políticas do século XX, fascismo e socialismo, se enfrentavam no campo de batalha.


Desta maneira, a guerra ganhou o significado de combate entre o fascismo e a democracia. Além disso, os nazistas experimentaram várias táticas militares na Espanha.


Por isso, muitos historiadores apontam que a Guerra Civil Espanhola foi um "ensaio" para a Segunda Guerra Mundial.




A Obra Guernica e a Guerra Civil Espanhola

No dia 26 de abril de 1937 ocorreu uma das maiores tragédias da guerra.













O povoado de Guernica, localizado no País Basco, foi completamente destruído pelo bombardeio de aviões alemães da Legião Condor, enviados por Adolf Hitler para auxiliar as forças do generalíssimo Francisco Franco.


Meses antes, o governo republicano havia pedido ao pintor Pablo Picasso que fizesse um quadro sobre algum tema político para o pavilhão espanhol na Exposição Universal, em Paris.


Guernica de Pablo Picasso

A obra "Guernica", de Picasso, retrata a destruição da cidade de mesmo nome

O artista estava trabalhando nos esboços, quando ficou sabendo sobre o bombardeio da cidade de Guernica. Por isto, resolveu criar uma obra que retratasse este fato.


Mais do que um quadro sobre os horrores da guerra, com o passar do tempo, "Guernica" se transformou num símbolo pela paz.


SLIDES





Guerra civil espanhola

ANTECEDENTES, DESENROLAR E CONSEQUÊNCIAS


2. CRISE ECONÓMICA CRISE SOCIAL CRISE POLÍTICA · Diminuição do poder de compra, · Alta dos preços, · Desvalorizações monetárias… · Profundas desigualdades sociais, · Acentuada miséria entre as classes trabalhadoras, · Agitação social: mani- festações, greves… · Instabilidade governativa, · Descrédito da monarquia parlamentar, · Instauração da Ditadura militar de Primo de Rivera: § suspensão da atividade parlamentar, § proibição da ação partidária, § repressão do movimento operário. 
A SITUAÇÃO DA ESPANHA NOS ANOS 20/30



 

3. IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA E REFORMAS REPUBLICANAS •Primo de Rivera abandona o governo em 1930, •As eleições de 1931 conduzem os Republicanos (de inspiração socialista) ao poder: •Elaboração da constituição de 31: •consolidação da democracia, •alarga-se o voto às mulheres (sufrágio universal), •reforço do poder legislativo (maior autonomia do parlamento), •Lei da reforma agrária: __ pretende-se a distribuição equilibrada da propriedade, __ pretende-se por fim à miséria. •Laicização do Estado (lei da separação da Igreja e do Estado).



 

4. CONDICIONALISMOS PROGRAMA REFORMAS 1. Instabilidade e insegurança, 2. Receio de um golpe fascista, 3. Subida ao poder 1936 através de eleições livres. 1. Assegurar a defesa da liberdade, 2. Assegurar a defesa da paz, 3. Combater a crise agrícola, comercial e industrial. 1. Laicização do Estado, 2. Direito à greve, 3. Ocupação de terras incultas, 4. Subida dos salários. A FRENTE POPULAR NO PODER




 

5. PRIMEIRAS REAÇÕES FORÇAS EM OPOSIÇÃO · Tumultos e levantamentos populares, · Início de greves constantes, · Ocupação de terras, · Incêndios em Igrejas... · Levantamentos do General Franco, que responsabiliza a F.P. pelas más condições económicas, sociais e políticas do país, · Golpe de estado em 1936 em Marrocos e levantamento geral por toda a Espanha. * Nacionalistas (fascistas – liderados pelo General Franco): v Maioria do exército v Monárquicos v Conservadores v Falangistas (movimento de direita) v Igreja * Republicanos (socialistas – defensores da Frente Popular): v Frente popular v Marinha v Operários v Nacionalistas bascos e catalães A GUERRA CIVIL





 

6. INTERVENÇÃO ESTRANGEIRA · Alemães e italianos (nacionalistas), · URSS e Brigadas Internacionais (republicanos). · Portugal: envia-se uma força, de nome “Viriatos” (nacionalistas)






 

7. · Milhares de mortos, feridos, mutilados e órfãos; · Destruição dos meios de produção e do património artístico e monumental; · (Campo de ensaio para as novas técnicas de guerra alemãs e italianas); · Destruição das principais cidades espanholas (ex. Guernica); · Vitória dos Nacionalistas e instauração da Ditadura Franquista. 

CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA CIVIL ESPANHOLA




 

8. GUERNICA, PABLO PICASSO, 1937 350 x 782cm, Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, Madrid GUERRA CIVIL DE ESPANHA (1936-1939)




 

9. GUERRA CIVIL DE ESPANHA Bombardeamento Alemão a Guernica 26 de Abril de 1937 Cidade em escombros 1500 mortos 900 feridos Agonia da guerra total Formas dramáticas e violentas Cubismo de colagem







  

10. Cidade em chamas Touro=nacionalistas Cavalo=povo que agoniza perante opressão do touro Homem desesperado Mãe com filho morto Mulher com lâmpada na mão=Estátua da Liberdade Soldado jaz com espada partida Resistência heróica


www.todamateria.com.br 


LAS FOSAS ASTURIANAS, GUERRA CIVIL Y REPRESION. – 

Jesús Pablo Domínguez Varona e Aiyoa Arroita Lafuente.


Recentemente recebemos do seu autor, Luis Miguel Cuervo Fernández (*), um documento fundamental para conhecer dados sobre a repressão de Franco e a guerra civil nas Astúrias. Este documento é uma lista dos mortos pelos franquistas nas Astúrias. Inclui dados de 20.557 vítimas, atualizados até setembro de 2015. Inclui aqueles que morreram em combate, executados, andaram, morreram na prisão, mesmo aqueles que perderam a vida em consequência de bombardeios ou em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. A lista inclui pessoas que morreram nas Astúrias ou asturianos que morreram fora da região.

MORTOS NAS ASTÚRIAS.

O primeiro número a ter em conta são as 20.362 pessoas mortas nas Astúrias de 1936 a 1952. As causas são várias;

1ª O assassinato com 4.676 pessoas.
2ª Morte na prisão com 677 pessoas por várias doenças ou maus-tratos.
3º O assassinato por tiro com 3.436 pessoas executadas.
4º. O assassinato por clube vil com 20 pessoas executadas.
5 ª. Os mortos por bombardeio com 234 pessoas.
6º. Os mortos por suicídio com medo de uma tortura atroz 11 pessoas.
7º. 11.319 combatentes mortos durante ações militares.
8º. Os desaparecimentos forçados de 2 pessoas, sem contar os não identificados que ainda se encontram nas sepulturas existentes em todo o estado, incluindo as 343 localizadas em território asturiano e as que ainda não foram descobertas.

A origem dessas 20.362 pessoas é diversa, começando pelos próprios asturianos, que são a grande maioria.

A título de exemplo, daremos apenas alguns dados referentes a algumas províncias.
Bizkaia com 210 mortos; 11 assassinatos, 175 por ações militares em combate, 22 execuções "legais" e finalmente 2 mortes em prisões.

Cantábria com 194 mortos; 26 assassinatos, 75 por ações militares em combate, 78 execuções, 1 por bastão vil e 9 na prisão.

León com 314 mortos; 58 assassinatos, 95 em combate, 143 pessoas baleadas, 2 por bastão vil, 11 na prisão e 1 desaparecido.

Burgos com 39 mortos; 6 assassinados, 18 devido a ações militares em combate, 12 execuções, 2 mortos em bombardeios e 1 na prisão de Oviedo.

MORTES DURANTE A GUERRA 1936-1939

Se nos concentrarmos especialmente nos anos em que a guerra civil durou de 1936 a 1939, a lista nos dá alguns dados muito interessantes.

A tabela a seguir indica claramente os óbitos de cada ano, classificando-os em três tipos; assassinados, em combate e outros (mortos em bombardeios, baleados "legalmente" e na prisão).

Ano Mortos em Combate Outros
1936 386 63 321 2
1937 679 236 434 9 (a)
1938 105 86 10 9 (b)
1939 27 24 3 (c)

(a) 4 foram baleados, 3 na prisão e 1 em combate.
(b) Em 1938, 6 pessoas foram baleadas em La Guardia (Pontevedra).
(c) Eles morreram nas prisões.

Com os dados extraídos, pode-se afirmar que de 1936 a 1939 morreram 1.197 pessoas identificadas e datadas. Foram muitos mais com total segurança, disso não há dúvida, mas não foram registrados.

Chama a atenção a falta de dados concretos sobre os combatentes mortos, já que há uma data de morte de 965 e sabe-se que 11.319 morreram com certeza, deixando 10.354 soldados sem uma possível data de morte mas não muito além disso fim da guerra em 1939. Isso significa que as mortes durante a guerra civil identificadas são um total de 11.551, o que é mais da metade do número total de mortes identificadas entre 1940 e 1952.

ASTURIANS NA FRENTE DA BIZKAIA

A ofensiva franquista em Bizkaia, que começou em 31 de março, forçou o comando republicano no Norte a enviar reforços. Ao longo do mês de abril, as primeiras forças, quatro Brigadas das Astúrias e duas Brigadas da Montanha, foram enviadas para Euskadi. Os batalhões asturianos são designados com um 2 à frente do número real para os diferenciar dos bascos e cantábricos. De 1 a 100 para batalhões bascos, 101 a 200 para cantábricos e 201 a 300 para asturianos.



Batalhão das Astúrias. (Fotografia Constantino Suárez).

A chamada Primeira Brigada Expedicionária Asturiana (originalmente 2ª Brigada Asturiana), chegou a Euskadi no início de abril de 1937. No dia 12 desse mês contra-atacou no Maciço de Altún , permanecendo na frente de Álava e lutando naqueles dias na área de Durango e mais tarde nas proximidades de Rigoitia . No final de maio, ele foi para a frente assumindo posições no Cinturão de Ferro e no sopé do Monte Bizkargi . Em 11 de junho, ela foi severamente punida durante o ataque rebelde a Urkullu, operação preliminar da ruptura definitiva da Faixa de Ferro. A Brigada foi dizimada e desmantelada pelos combates em que participou. Em 16 de junho, a Brigada tinha 1.191 homens (419 no Batalhão 223, 380 no Batalhão 228 e 392 no Batalhão 234). No total, suas baixas em Bizkaia, incluindo mortos, feridos, doentes e desaparecidos, chegaram a um terço das tropas.

O primeiro batalhão da Brigada era 223 e atuava em Dima , colocando seu comando em Zeánuri . Mais tarde, ele se apresentou em Durango, Rigoitia e foi desmontado pelo ataque de Franco em Urrusti-Gaztelumendi , durante a quebra do Cinturão de Ferro em 12 e 13 de junho.

O Batalhão 228 se destacou nos combates nas proximidades da Rigoitia . Como as outras duas unidades da Brigada, ele foi severamente punido durante a luta pelo Cinturão de Ferro. Em 13 de junho, a unidade teve que recuar diante do intenso ataque inimigo, sofrendo inúmeras baixas. No dia 15, 228 foram reduzidos a 380 homens e retirados da linha de frente.

O Batalhão 234 lutou entre 13 e 16 de abril na área de Urkiola-Sabigain , sofrendo inúmeras baixas. Em maio lutou na Múgica e Bizkargi . O batalhão foi severamente punido com a quebra do Cinturão de Ferro e dizimado pelas vicissitudes da guerra. Desde o seu surgimento até 1º de setembro de 1937, ele sofreu um número impressionante de 343 mortes e desaparecimentos.

A Brigada (de origem 1ª das Astúrias) partiu para a frente basca, juntamente com a Primeira Expedicionária, a 4 de abril. Ele estrelou o contra-ataque vitorioso aos Sabigain em 12 de abril e depois de operar ao norte de Otxandiano , através de Durango , e em Peña Lemona , a Brigada passou para Balmaseda no início de junho. Funcionava como reserva do Cinturão de Ferro, embora a Segunda Brigada Expedicionária se livrasse do castigo sofrido por outras unidades asturianas.

O primeiro batalhão da Segunda Brigada Expedicionária foi inicialmente numerado como 8º de Astúrias. Em 12 de abril, ele se destacou no contra-ataque que recuperou o Monte Sabigain , capturando armas e prisioneiros de um batalhão do Regimento San Marcial. Depois de atuar na área de Urkiola , o batalhão 208 dirigiu-se, junto com o restante da Brigada, a Durango , nas proximidades da qual lutou no início de maio, após a cidade cair nas mãos do exército rebelde. Em seguida, ele se apresentou na área de Amorebieta , participando da luta pela Peña Lemona no início de junho. Em 2 de junho, o Batalhão 208 teve que avançar pelo flanco direito em direção ao nível 365, mas seu avanço foi interrompido no sopé do penhasco por granadas e fogo cruzado. Em 24 de junho ele lutou em San Pedro de Galdames junto com um dos batalhões recém-chegados das Astúrias, o 33º da 8ª Brigada, entre as duas unidades sofrendo cerca de 70 baixas. Posteriormente, 208 continuou lutando na Frente Norte e está claro que desde sua criação como tal batalhão até 1 de setembro de 37, ele teve 163 mortos em campo.

 
Dinamitadores asturianos. (Fotografia David Seymour).

O segundo batalhão da Brigada era 225. Chegou a Bizkaia no dia 5 de abril e se destacou nas mesmas ações iniciais de 208. No início de junho lutou em Peña Lemona . Acabou desaparecendo como resultado do desastre que encerrou a campanha do Norte pelas forças republicanas.

O Batalhão 243 também chegou em 5 de abril, e sua trajetória de combate basco correu paralela à de seus companheiros de Brigada. Em 29 de abril, sofreu um bombardeio aéreo em Erletxes e, na primeira quinzena de maio, lutou na zona entre Bizkargui e Amorebieta . Após a retirada da frente basca, em julho de 37 contou apenas 19 mortos e 18 desaparecidos, a maioria deles caídos na campanha basca.

A Terceira Brigada (3ª das Astúrias no III Corpo de Exército) partiu para a frente basca no dia 27 de abril, entrando em fogo na área de Durango em 30 de abril. Dois de seus batalhões foram designados para a área de Amorebieta , e um terceiro para o de Miravalles . Suas unidades lutaram por Ajurias, Zugastieta, Mungía, Lemona e na luta que precedeu a queda de Bilbao . Ele desapareceu na campanha final da Frente Norte.

O Batalhão 213 atuou em Bizkaia e deixou muitas vítimas depois de combates nas proximidades de Gernika e Lemona. Até 1º de agosto, desde a sua constituição, sofreu 108 mortes e desaparecimentos na campanha.

O Batalhão 216 se destacou em Bizkaia, na área de Zugastieta , nos primeiros dias de maio. Ele teve 55 mortos até 1º de agosto de 1937.

O batalhão asturiano número 230 chegou no final de abril de 1937, sofrendo suas primeiras derrotas no dia 30 na frente de Durango . Ele se destacou na luta por Ajurias e Zugastieta no início de maio e depois na luta por Lemona.

A IV Brigada Expedicionária foi a última asturiana enviada à frente basca em abril de 1937. Chegando a Biakaia participou da batalha pelo Sollube , destacando o 212º batalhão pela combatividade, enquanto o 252º não conseguiu perder o cume após ser surpreendido pelas tropas mouriscas. da V Brigada de Navarra.

Após a luta de Sollube , a Brigada foi reduzida a dois terços de sua força original. Em 3 de junho, ele foi localizado no Belt, reunindo seus três batalhões 1.100 homens. O 212, o mais castigado pela luta, teve apenas 316 combatentes.

O batalhão asturiano 212, brilhou nas batalhas do Sollube , onde recuperou um nível ao assalto. Até 1º de julho, o batalhão sofreu 81 mortos e 11 desaparecidos. De acordo com os dados que temos, quase metade deles caiu em Bizkaia.

O Batalhão 231 lutou nas áreas de Morga, Sollube e na batalha que se seguiu à quebra do Cinturão. Até o início de julho sofreu, desde a sua constituição, 121 mortes e desaparecimentos, pelo menos um terço foram mortos em Bizkaia.

O Batalhão 252 entrou em combate no Sollube e teve a infelicidade, sendo surpreendido pelos mouros de um experiente Tabor de Regulares do exército rebelde. Ele continuou lutando até junho, sofrendo pesadas baixas nos dias em que o Cinturão de Defesa de Bilbao foi quebrado . Até 1º de agosto de 37, a unidade sofreu 53 mortes e desaparecimentos.

Além das quatro Brigadas Expedicionárias acima mencionadas, a ajuda asturiana a Bizkaia antes do rompimento do Cinturão de Ferro, incluiu uma série de pequenas unidades de Saúde ou Serviços. O único socorrista identificado foi a “Companhia Mista de Saúde Militar nº 11. No dia 14 de maio, a empresa foi surpreendida em Amorebieta pelo bombardeio da aeronave rebelde, que causou seis feridos. Em 18 de maio, a empresa contava com 20 homens trabalhando na cidade de Lemona . No dia seguinte, um grupo de ordenanças participou no socorro às vítimas do bombardeio sofrido em Galdakao , onde o desabamento de um abrigo causou 13 mortes.

Tendo em conta os trágicos acontecimentos e os combates com a perda de baixas no exército asturiano, 5 novas brigadas são enviadas a Bizkaia, que por ordem de chegada foram os 16º, 10º, 8º, 3 ° e 15º (este último misto de asturianos e cantábricos ) Posteriormente, juntaram-se as últimas Brigadas Asturianas (números 10, 3 e 15) enviadas como reforço dos dizimados em combate.

Em suma, uma autêntica torrente de sangue asturiano percorreu nossas montanhas e prados. Muitos combatentes mortos foram apanhados por seus camaradas, mas outros foram deixados em retirada. Muitos desses corpos foram enterrados, mesmo dias depois, por moradores da área em sepulturas improvisadas. Alguns são lembrados onde estão e outros estão perdidos para sempre.

A título de exemplo, o Governo basco dispõe de uma lista de sepulturas em Bizkaia, onde, segundo os dados que possui, temos notícias de algumas sepulturas onde se encontram soldados asturianos.

Em Libao, há duas sepulturas onde 5 milicianos asturianos são encontrados em uma e uma milícia asturiana em outra. Também se acredita que os outros dois também podem conter sepultamentos individuais de milicianos asturianos.

No monte Burgueño em Karrantza existe o que eles chamam de cemitério de milicianos asturianos sem saber quantos túmulos e corpos estão neles.

No bairro Arteta-Ordañe de Galdakao, nas terras do povoado conhecido como Barrenengo-Etxebarria , há um túmulo com o corpo de um miliciano asturiano de identidade desconhecida baleado ali mesmo.

Analisando a lista de Luis Miguel Cuervo vemos a mortalidade dos combates citados, 583 mortos nas frentes de Bizkaia; 56 mortos no Monte Sabigain , 4 em Peña Lemona , 12 no Monte Sollube , 43 no Monte Kañometa , etc.

É claro que se tratam dos nomes dos corpos recuperados ou pelo menos identificados que lá estavam, mas o que aconteceu aos restantes? Hoje acredita-se que cerca de 10.000 milicianos asturianos deixaram a vida em combate, dos quais cerca de 1.000 poderiam ter morrido em Bizkaia, mais ainda.

AS SEPULTURAS COMUNS ASTÚRIAS

Em território asturiano, há informações sobre 343 valas comuns, das quais 25 sepulturas com um total de 2.454 pessoas foram transferidas para o Vale dos Caídos .

Em 17 sepulturas desapareceram com os restos mortais de 40 pessoas mal exumadas, perdidas ou destruídas pelas obras.

Cerca de 80 pessoas foram exumadas de 27 valas comuns nos últimos anos.

21 sepulturas correspondem a "sepulturas de guerra" com combatentes mortos em ações militares ou fuzilados in situ e enterrados.

Das restantes sepulturas não se sabe quantas pessoas estão enterradas, algumas podem ser individuais, outras colectivas com vários corpos até dezenas.

As grandes sepulturas da repressão franquista estão localizadas nos cemitérios de Avilés, Oviedo e Gijón.

A maioria dos túmulos pertence a pessoas retaliadas pelo regime de Franco e uma pequena parte a combatentes mortos em ações de guerra, conhecidos como "túmulos de guerra". Todos pertencem ao lado republicano porque os do lado nacional foram exumados imediatamente após o fim da guerra e levados aos cemitérios.

A Universidade de Oviedo realizou o projeto de elaboração de um mapa de sepulturas sob a direção da professora de história contemporânea Carmen García sem a ajuda do Ministério da Defesa ou do governo em geral. Apesar disso, os dados foram enviados ao Ministério da Justiça que os classificou e colocou na sua base de dados no “Mapa das Tumbas”.

 



Mapa de valas comuns nas Astúrias. (asturias.es/asunsoci/fosas/)

A lista do camarada Luis Miguel Cuervo inclui também todos os nomes dessas pessoas identificadas.

No entanto, e embora se calcule que nas Astúrias ocorreram mais de 7.000 represálias por parte do regime de Franco, não se sabe o número de vítimas que podem estar enterradas nelas, bem como quantas podem ter sido exumadas por familiares nos últimos anos sem seguir os canais legais.

Desde 2003 nas Astúrias realizam-se várias exumações promovidas por associações empenhadas na Memória Histórica.

O primeiro nesse mesmo ano de 2003, um em Cabañaquinta (Aller) com a exumação de 2 pessoas sob a direção de JA Gutiérrez. O segundo em Valdedios (Villaviciosa), em que 17 corpos foram exumados em julho sob a direção de J. Ortiz e a equipe do antropólogo forense Fco. Etxeberría. Os executados, desde esta última sepultura, em sua maioria médicos e outros funcionários de um hospital que as autoridades republicanas haviam instalado naquele vale, foram fuzilados pelas tropas nacionais na noite de 27 a 28 de outubro de 1937, cinco dias após o fim da Guerra Civil nas Astúrias foi oficialmente declarado. O massacre é atribuído ao IV Batalhão Arapiles número 7 da VI Brigada de Navarra. Entre 18 e 30 pessoas foram mortas naquela manhã, a maioria enfermeiras, com idades entre 18 e 50 anos.

 



Valdedios Trench. Localização dos 17 esqueletos na trincheira em forma de “L”. Fotografia Sociedad Aranzadi. Relatório de exumação.

Em abril de 2006, em Turanzas (Llanes), 5 corpos foram exumados sob a direção de Andrea Menéndez e Fco. Javier de la Fuente. Segundo os depoimentos que os voluntários do “Fórum da Memória” puderam recolher, tudo indica que a execução ocorreu em 24 de novembro de 1937.

No Alto del Acebo (Grandas de Salime) em agosto de 2007, sob a direção de Javier Ortíz, arqueólogo da Associação para o Recuperação da Memória Histórica, ele escavou uma “cova de guerra” onde 12 corpos foram exumados de duas sepulturas diferentes, nove no primeiro e 3 no segundo. Todos eram soldados republicanos do Batalhão da Galiza assassinados por membros da Falange e da Guarda Civil em outubro de 1937 em Fonsagrada (Lugo).

Em Pasada de Zóbilo em Pandiello (Cabrales) , em julho de 2007, dois corpos foram exumados de uma sepultura sob a direção de Jorge Conde. Correspondiam a dois militantes do PCE assassinados em 1938 por agentes da Guarda Civil de Carreña.

Em março de 2008 , outra “sepultura de guerra” foi escavada em Areces sob a direção de Lourdes Herrasti. Nessa sepultura individual, foi realizada a exumação de Candido Saseta Etxebarría, comandante em chefe do Exército de Euzkadi (Eusko Gudarostea). Ele foi enterrado em 23 de fevereiro de 1937, possivelmente perto de onde morreu. Na mesma área, várias "sepulturas de guerra" ainda não foram exumadas com os restos mortais de 80 a 100 gudaris (soldados), muitos deles mortos em combate e outros mortos com baionetas quando feridos.

Em novembro de 2009 , 34 corpos foram exumados na sepultura de Cabacheros, Felechosa (Aller), sob a direção do arqueólogo Oscar Blázquez.

No Monte Espín (Oumente) , 1 corpo foi exumado de uma sepultura individual sob a direção de Hector René Pacheco em julho de 2010. Era Pedro Pérez Cadenas , natural de Luiña (Tormaleo, Astúrias ) e vizinho de Villaoril (Ibias) , de 23 anos . anos de idade. A sua história conta-nos que após a entrada das tropas de Franco no concelho de Ibias, Pérez Cadenas fugiu para a serra juntamente com vários vizinhos das aldeias da zona e no início de Agosto de 1938 foi detido pelas forças do exército no local denominado Regueira de Trabanco , quando estava na companhia de outros dois fugitivos, Marcelino Barrero e Francisco Méndez, que conseguiram escapar. Seus captores o transferiram para o lugar de El Espín, onde foi assassinado e enterrado em uma cova que ele mesmo cavou em 4 de agosto de 1938.

Atualmente há polêmica com uma sepultura a ser exumada, já que algumas associações são a favor da não exumação e apenas da identificação e marcação de homenagem dela, uma musealização do ambiente para lembrar de todos.

... E SOLDADOS BIZKAIN MORTOS NA FRENTE ASTÚRIA

De acordo com os dados fornecidos por Luis Miguel Cuervo e que listamos no início, existem 175 soldados biscayanos mortos em combate no front asturiano. Eles morreram em ações militares em Cimadevilla (Gijón), Oviedo, Areces, etc.

 



O Batalhão Basco "Indara" perdeu muitos homens em Areces (Astúrias).

É verdade que a contribuição de biscaia e basca foi humanamente inferior à recebida pelo povo biscaia na frente norte dos milicianos asturianos. A diferença de mortes é impressionante. Os “túmulos de guerra” dos Asturianos em Bizkaia e Biscayns nas Astúrias partilhavam algo em comum, a luta pela liberdade, a luta por uma república legalmente estabelecida e democrática.

E a partir de hoje, outubro de 2015, ainda estamos aguardando a exumação dos quase 100 soldados bascos enterrados em Areces , em um prado nas verdes Astúrias com vários “túmulos de guerra”. O problema pode ser o dinheiro, como sempre, mas também que junto com os gudaris bascos há soldados asturianos que seus vizinhos querem deixar sem exumar. Se não forem removidos, será difícil sabermos quem é um ou outro. Depois virão os monólitos, porque as homenagens conjuntas já são uma realidade.

(*) Luis Miguel Cuervo Fernández(Las Segadas, Ribera de Arriba, 1961). Ele é neto de um comunista exilado, o que influenciou muito sua carreira pessoal. Sócio-fundador do Grupo de Pesquisa Frente Norte e da Associação Todoslosnombres de Asturias, cuja presidência ocupou entre 2006 e 2010. Como especialista em Guerra Civil, repressão de Franco e Segunda Guerra Mundial e usuário regular de boa parte dos arquivos afins que existem na Europa, é investigador da Associação para a Recuperação da Memória Histórica (ARMH) e assessor da Trece Rosas de Asturias e de várias organizações e instituições. Ele colaborou na localização de centenas de desaparecidos durante a guerra e nos anos que se seguiram, integrando as equipas que realizaram as investigações anteriores às exumações de Turanzas-Llanes (Fórum da Memória), El Acebo-Fonsagrada (Associação para a Recuperação da Memória Histórica) e Areces-Las Regueras (Sociedade das Ciências da Aranzadi). Autor da obra "Guerra civil, franquismo e repressão no concelho de Salas". José Barreiro-KRK. 2014 e “História do Exército Popular nas Astúrias. Voluntários do primeiro dia ”, enciclopédia inédita integrada em quatro volumes, em cuja investigação e posterior escrita passou quatorze anos, participou em inúmeras conferências, mesas redondas, congressos e palestras, atuando como assessor em inúmeros livros e documentários. Autor da obra "Guerra civil, franquismo e repressão no concelho de Salas". José Barreiro-KRK. 2014 e “História do Exército Popular nas Astúrias. Voluntários do primeiro dia ”, enciclopédia inédita integrada em quatro volumes, em cuja investigação e posterior escrita passou quatorze anos, participou em inúmeras conferências, mesas redondas, congressos e palestras, atuando como assessor em inúmeros livros e documentários. Autor da obra "Guerra civil, franquismo e repressão no concelho de Salas". José Barreiro-KRK. 2014 e “História do Exército Popular nas Astúrias. Voluntários do primeiro dia ”, enciclopédia inédita integrada em quatro volumes, em cuja investigação e posterior escrita passou quatorze anos, participou em inúmeras conferências, mesas redondas, congressos e palestras, atuando como assessor em inúmeros livros e documentários.
Você pode solicitar o envio por e-mail.- lmcuervo@telecable.es

FONTES CONSULTADAS

Memoriahistorica.org.
Asturias.es/asunsoci/fosas/
Euzkadi e o Norte Republicano. As Brigadas Asturiana e Santander na frente basca. Vargas Alonso, Francisco M. Vasconia. 38, 2012
Informações sobre a exumação de Cándio Saseta Etxeberria em Areces (Astúrias) 2008. Sociedad Aranzadi.
Exumações realizadas na Espanha de 2001 a 2012. Sociedad Aranzadi. Dezembro de 2012.
A memória recuperada. Relatório sobre os restos mortais encontrados na sepultura de Valdediós. (Astúrias). Sociedade Aranzadi.
Lista de sepulturas no Principado das Astúrias - 15Mpedia
Elblogdeacebedo.blogspot.com
euskolurra.eu
O país 28 de julho de 2013.
Digital Commerce 30 de abril de 2006.
El Comercio.es 22 de outubro de 2014.


cronicasapiedefosa.wordpress.com 



IMAGENS PARA A HISTÓRIA.




PRISIONEIROS NAS MINAS GALLARTA.

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"Gallarta (Bilbao) agosto de 1938. Os prisioneiros que trabalham nas minas deixam o trabalho". (20/784)

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"Gallarta (Bilbao), abril de 1938. Prisioneiros trabalhando para obter ferro." (20/512)

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"Gallarta (Bilbao) abril de 1938. Três  mineiros prisioneiros". (20/515)

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"Gallarta (Bilbao) abril de 1938. É hora de os mineiros da prisão deixarem o trabalho antes das explosões que preparam o trabalho da tarde." (20/516)

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"Gallarta (Bilbao) abril de 1938.  prisioneiros que trabalham nas minas". (20/522)

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"Gallarta (Bilbao), abril de 1938. Prisioneiros trabalhando para obter minério de ferro" (20/524)

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“Minas de ferro e carbonato de Gallarta (Bilbao). Prisioneiros trabalhando nas minas ”. (20/781)

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Gallarta (Bilbao). Minas de ferro e carbonato. Prisioneiros trabalhando nas minas ”. (20/783)


ORTUELLA 1937. AS “GUARDAS CÍVICAS REPUBLICANAS”.

Nos primeiros meses de 1937, a instabilidade social que reinava em nosso município, em decorrência da guerra civil, fez com que partidos políticos e sindicatos participassem das Câmaras Municipais de Defesa que faziam as obras de Ordem Pública e ao mesmo tempo protegiam suas sedes. possíveis ataques e sabotagem com pessoal de segurança privada. 

Estes postos de controle de segurança eram compostos principalmente por vários civis que realizavam tarefas de vigilância com armas, eles eram os “Guardas Cívicos”.

Eles dependiam do Comitê de Defesa local e cada partido e organização contribuía com pessoas em cada cidade. 

Foram criados a partir de 12 de agosto de 1936 e substituíram os Comitês de Defesa da República que dependiam exclusivamente da Frente Popular.

Não sabemos os nomes das pessoas que realizaram essas tarefas de vigilância para os socialistas, comunistas, CNT, etc., mas não sabemos quem o fez para o PNV de Ortuella. Isso se deve à apreensão de documentos pelos franquistas após a queda do governo basco e sua transferência para Salamanca.

Hoje, o Arquivo Histórico Euskadiko Artxibo Historikoa - Euskadi guarda alguns dos documentos devolvidos por lei.

Durante os meses de janeiro e abril de 1937, EDUARDO DE REBOLLAR e ALEJANDRO BASTIDA realizaram essas tarefas de vigilância para o PNV de Ortuella, a uma taxa de 9 pesetas por dia, quase a mesma quantia que nossos bravos milicianos cobraram lutando pelas montanhas de Bizkaia que eram 10 pesetas por dia.

Segue abaixo uma lista correspondente à primeira quinzena de fevereiro de 1937, carimbada pelo BIZKAI BURU BATZARA e paga em 15 de março.

nomeado em fevereiro de 1937.


ESCOLA RURAL NO PÓS-GUERRA

Nesta ocasião, vamos publicar uma fotografia inédita de um grupo escolar do final dos anos 1940, possivelmente 1949.

Nele é possível ver um grupo de meninos e meninas com sua professora, retratados por um fotógrafo itinerante que acabou na cidade de Cidad de Ebro, no Vale do Manzanedo (Burgos).

O motivo desta fotografia histórica, de nítido interesse etnográfico e social, também tem outro significado para nós. Nele você pode ver a professora nacional Doña Julia Lucio Pérez , um vizinho da mesma cidade, retaliou pelo regime de Franco na forma de expurgo de funcionários docentes da república espanhola.

Sabemos que Dona Julia já era professora naquela localidade das margens do rio Ebro em 1926 e que ainda era solteira. Estava encarregada de educar cerca de trinta meninos e meninas da cidade, entre 6 e 14 anos, embora às vezes também viessem menores dessa idade, para passar o dia na escola por falta de pais ou pessoas às suas custas por qualquer causa justa.

O ano de 1936 não foi um ano bom para ninguém, principalmente para ela, pois poucos dias após o golpe militar contra a república, ficou viúva e com 5 filhos a cargo. Apesar disso, ela continuou com seu trabalho na escola, vendo de perto no Vale, o desfecho de uma guerra civil devido ao frustrado golpe. A poucos quilómetros de distância fica a frente de guerra e Cidad de Ebro permanece na zona nacional.

Imediatamente começa a repressão no Vale do Manzanedo, desaparecimentos, assassinatos e prisão de muitos vizinhos, alguns deles da própria cidade.

No entanto, outro tipo de repressão incide sobre a sua própria pessoa, a do expurgo de funcionários públicos, neste caso na qualidade de professora nacional. 

Existe um relatório em seu nome no Arquivo Geral da Administração do Ministério da Educação Nacional, dossiers de depuração de professores nacionais com o número 32/13245 correspondentes aos anos 1936-1942.

A ditadura militar franquista pôs os olhos nela, primeiro por ser professora e depois, segundo os depoimentos recolhidos de seus vizinhos, por ter apoiado ou defendido vizinhos acusados ​​de serem "vermelhos".

A realidade é que, apesar das investigações realizadas pelo governo de Franco, as garantias apresentadas por seus vizinhos não foram motivo suficiente para que Dona Julia Lucio Pérez continuasse seu trabalho docente. Claro, sob estreita vigilância, para terminar sua carreira e se aposentar em 1961, apenas um ano depois de ganhar um prémio por lecionar na sua escola.

A fotografia nos foi dada por sua própria neta Lourdes Robredo Fernández , que por acaso deu a ela um dos protagonistas da imagem, uma das crianças retratadas, Julían López .

Este vizinho de Argés (Valle de Manzanedo), foi quem identificou todos os meninos e meninas na fotografia histórica.

escalando números da escola


GUDARI COMENDO O RANCH.

Nesta ocasião, a “imagem para a história” é uma cena parada no tempo de um gudari comendo o rancho (fazenda), já que no verso da fotografia está escrito “gudari basco, hora do almoço”. Mostra um soldado de macacão, capacete Trubia, botas de espigão e cinto militar, parando para comer. A improvisação do lugar e a cena da "mesa" sobre uma gaveta de madeira, com um prato e um copo de vidro, tornam-na especial entre os restos de azulejos e no meio de vários colegas cujos pés são visíveis ao fundo e outro no cintas e coldres nas costas. Perto dele, seu rifle, encostado na parede.

O local e a data em que a fotografia foi tirada são desconhecidos. Pertence à documentação de Marino Gamboa, uma importante companhia de navegação nacionalista que trabalhou para a Delegação do Governo de Euzkadi em Londres. Entre a documentação, principalmente correspondência datada de 1937, encontra-se uma série de fotografias incluindo a mesma.

É mais uma vez o magnífico Euskadiko Artxibo Historikoa - Arquivo Histórico de Euskadi-Arquivo Histórico do Governo Basco, que nos mostra uma imagem do passado mais recente da nossa história, digna de ser mostrada a todo o mundo. Desta vez, é do Fundo do Departamento Presidencial.

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"Gudari comendo o rancho"


CONSTRUÇÃO DE CAMPOS DE AVIAÇÃO NA BIZKAIA E ALAVA EM 1937.

Em Euskadiko Artxibo Historikoa - Arquivo Histórico Euskadi - Arquivo Histórico do Governo Basco, Fundo do Departamento de Defesa, existe uma pasta com a inscrição “CARTOGRAFIARVICIOS (5ª SECÇÃO DE EM)”. Inclui uma memória sem data do trabalho realizado pela Quinta Seção (Cartografia) do Estado-Maior Geral. É feito em forma de álbum com inúmeras fotografias e plantas das obras realizadas ou participadas pela Seção de Cartografia.

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Distintivo ou emblema da Cartografia da 5ª Secção do EM do Governo Basco, que encabeça a documentação da pasta.

Entre vários mapas feitos por esta secção do Estado-Maior de Defesa do Governo Basco, surge uma série de fotografias de grande interesse histórico, tiradas com segurança no início de 1937, que nos mostram a construção de dois aeródromos, necessários à defesa de Bizkaia.

Os dois aeródromos estariam localizados, um deles em Bizkaia, no então território de Otxandiano, hoje Dima e de Llodio em Álava. Em ambos os casos nos extremos perto da frente de guerra, bem comunicados e com amplas esplanadas.

A estes aeródromos recém-construídos, devemos acrescentar os já existentes em Sondika, Lamiako (Leioa), La Arena (Muskiz) e Ugarte (Trapagaran), todos em Bizkaia e perto de Bilbao.

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“Localização do Aeródromo Otxandiano. Km 37 da Rodovia Dima-Otxandiano”. Texto da legenda após a foto.

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"Vista gral. do Aeródromo Otxandiano ”. Texto da legenda na fotografia.

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"Aeródromo Otxandiano". Texto da legenda na fotografia.

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"Aeródromo Otxandiano". Texto da legenda na fotografia.

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Llodio Airfield. (Vista tirada dias antes de terminar a sua construção). Texto da legenda na fotografia.

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"Vista gral. do Aeródromo Llodio ”. Texto da legenda na fotografia.

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"Caminhão basculante improvisado para as obras do aeródromo Llodio" . Texto da legenda na fotografia.

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"Rolo usado nas obras do aeródromo Llodio". Texto da legenda na fotografia.

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"Cilindro improvisado para as obras do aeródromo Llodio". Texto da legenda na fotografia.

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"Ferramental preparado pela 5ª Seção do EM". Texto da legenda na fotografia.

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Planta dos hangares cobertos dos aeródromos Llodio e Otxandiano.

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“Localização dos hangares cobertos do aeródromo de Lodio”. Texto da legenda na fotografia.


"POR QUE VOCÊ NÃO TEM ... PARA DESCER AO CANYON".

Visita  ao acampamento inimigo para comer.

As duas fotografias seguintes pertencem a um documento "inédito" conservado no Arquivo Histórico de Euskadi - Arquivo Histórico do Governo Basco - Fundo do Departamento de Defesa, que corresponde a um relatório elaborado por um oficial do Exército Basco chamado Sr. Garay, pertencente a a "Seção de Informação" do Estado-Maior General do Departamento de Defesa do Governo Basco.

Detalha a "visita ao campo inimigo para comer" por um cabo e 4 soldados do batalhão nacionalista Lenago IL.

Tudo aconteceu em 20 de julho de 1937 nas proximidades do pico Untzilla de Balmaseda (Bizkaia).

 Um post em Mugalari de 2014 nos dá fatos interessantes sobre o batalhão:

“O batalhão 'Lenago Il' pertencia à disciplina de Eusko Mendigoizale Batza (EMB), grupo político-esportivo de ideologia nacionalista e, portanto, fazia parte das Milícias Bascas EMB, onde detinha os primeiros batalhões dessas milícias.

No correlativo de todas as forças do Exército Euskadi, o batalhão recebeu o nº 33. O nome do batalhão veio do título de um poema escrito por Sabino Arana na prisão de Larrinaga.

Após a queda de Bilbao, o batalhão foi aquartelado na cidade cantábrica de Colíndres ”. 

http://mugalari.info/2014/10/07/gudaris-del-batallon-lenago-il-de-abadino-recuerdo-ellos-hoy-que-se-cumplen-78-anos-de-la-constitucion- do primeiro governo basco /

O documento anexo está assinado em Limpias, muito perto de Colíndres.

visita-campo-inimigo-01

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Euskadiko Artxibo Historikoa - Arquivo Histórico de Euskadi - Arquivo Histórico do Governo Basco. Fundo do Departamento de Defesa

Outros casos de confraternização, entre os dois lados em luta, se refletem em uma notícia publicada no  "LUCHA DE CLASES" , um semanário socialista de 26 de dezembro de 1936 e que o pesquisador Aitor Lizarazu nos indicou.

http://www.bizkaia.eus/kultura/foru_liburutegia/liburutegi_digitala/detalle.asp?Tem_Codigo=2542&Idioma=CA&IdP=66&Fichero=%2FLA%20LUCHA%20DE%20CLASES%2F1936%2F193619&ma12002F1936%2F193619&ma1200

Não há necessidade de obter mais interpretação do que diz o documento, ninguém pretende, muito menos o blog CRONICAS A PIE DE FOSA, esquecer o sofrimento gerado pelo golpe, pela guerra e pela consequente repressão.
É mais um aspecto às vezes humano da desumanidade que as guerras trazem.
Exatamente o que está escrito, não há mais interpretação

1. Eles foram convidados a comer com a esperança de que passassem.

2. Eles mostraram-lhes o que queriam que vissem.

3. Eles tentaram fazer o mesmo no campo republicano sem sucesso.

4. Eles fizeram um relato completo do que viram.


MULTAS DA DITADURA DE FRANCO CONTRA O PAÍS BASCO E O CATALANO.

Ontem um amigo meu trouxe uma fotocópia que viu na internet e que chamou sua atenção.

Trata-se de uma multa imposta pelo Comandante Militar de Las Arenas em Getxo (Bizkaia) a uma pessoa do povoado, datada de 21 de outubro de 1938, por chamar seu filho em público de "YONCHU" , um pecado naqueles anos por ser um nome “de marcada significação separatista”.

A multa era de 500 pesetas da época, um verdadeiro “pasto” se tivermos em conta que o salário diário de um trabalhador rondava as 10 pesetas, peseta para cima peseta para baixo.

Franco-fino

http://getxosarri.blogspot.com.es/2013/03/guerra-civil-en-getxo-vii.html

Procuramos na Internet outros documentos de multas semelhantes, não só contra o idioma basco, mas também contra o catalão.

Neste caso, por falar "dialeto catalão" em uma teleconferência do Hotel Europa em San Sebastían (Donostia-Gipuzkoa) em 27 de julho de 1937.

fino catalão

https://hilvanadoamano.blogspot.com.es/2014/09/la-censura-franquista-del-catalan.html

Também encontramos outros documentos muito interessantes, sobre essa "fixação doentia" contra as línguas regionais.

sanção

http://m.forocoches.com/foro/showthread.php?t=3245702&page=4

E como se não bastasse, também contra as lápides dos cemitérios.

azkatuta-nc2ba-67-1950

https://gaizkafernandez.wordpress.com/2013/01/19/702/

Diz-nos Txato José Ángel Etxaniz Ortuñez, historiador de Gernikazarra: “ Foi feito pelo prefeito Vicente Rojo de Cubillo contra o prefeito eleito de 1931, Severo Altube, do PNV, que tinha no cemitério um panteão com uma placa em basco. Sebero, que se encontrava exilado em Pau, não poude realizar qualquer ação, pelo que estas placas foram cobertas com cimento ”.


CAÍDO POR DEUS E PELA ESPANHA!

A imagem que mostramos é a igreja de San Cristóbal de Polientes, capital da região de Valderredible na Cantábria. Poderia ser tirada entre 1939 e 1975, mas infelizmente corresponde ao mês de agosto de 2016, apenas modificada em preto e branco.

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Igreja de San Cristóbal em Polientes. Image CRÔNICAS A PÉ DO FOSA.

Imediatamente após o fim da guerra civil, como gostavam de chamá-la, ou 

"A Cruzada" contra o comunismo, uma série de placas ou sinais com a expressão "Caídos por Deus e para a Espanha ".

Os locais seleccionados para a colocação de “homenagem própria e memória selectiva” , são na maioria das vezes, a igreja matriz da vila.

Sob diversos símbolos, geralmente a cruz e o jugo e flechas, incluíam uma lista encabeçada em todos os casos por José Antonio Primo de Rivera e continuada pelos nomes dos mortos pertencentes ao "lado nacional" da localidade. Costumava terminar com presentes marciais!

Alguns desses sinais foram impressos ou esculpidos em cruzes de madeira ou outros materiais. Os mais importantes e marcantes foram cinzelados na própria pedra no principal acesso à igreja.

Com a entrada em vigor da Lei da Memória Histórica de 2007, muitos daqueles sinais do simbolismo fascista e da exaltação do regime foram desaparecendo. 

Outros simplesmente continuam no local com desprezo pelas famílias dos vencidos, desaparecidos e assassinados, aos quais nunca se fez homenagem e recordação durante a época de Franco e hoje merecem esse reconhecimento público e privado.

A lei diz no artigo 15:

Símbolos e monumentos públicos.

1. As Administrações Públicas, no exercício das suas atribuições, tomarão as medidas cabíveis para a retirada de escudos, insígnias, placas e outros objetos ou menções comemorativas de exaltação, pessoal ou coletiva, do levante militar, da Guerra Civil e do a repressão da Ditadura. Essas medidas podem incluir a retirada de subsídios ou ajudas públicas.

2. O disposto no número anterior não se aplica quando as menções forem de recolhimento estritamente privado, sem exaltação do controvertido, ou quando coincidirem razões artísticas, arquitetônicas ou artístico-religiosas protegidas por lei.

3. O Governo colaborará com as Comunidades Autónomas e Entidades Locais na preparação de um catálogo de vestígios relacionados com a Guerra Civil e a Ditadura para os fins previstos no número anterior.

4. As administrações públicas podem retirar subsídios ou ajudas a proprietários privados que não ajam na forma prevista na secção 1 deste artigo.
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Capa da igreja de San Cristóbal de Polientes. Image CRÔNICAS A PÉ DO FOSA.

PRISIONEIROS REPUBLICANOS EM SAN PEDRO DE CARDEÑA (BURGOS).

O Campo de Concentração San Pedro de Cardeña ficava no mosteiro de mesmo nome a apenas 10 k. da capital de Burgos.

Em San Pedro de Cardeña, do final de 1936 ao início de 1940, foram contados até 10.000 prisioneiros. Considerando que se tratava de um campo preparado para 1200 presos, podemos constatar a terrível superlotação. Junto com eles também acabaram cerca de 1.000 brigadistas internacionais , de até 40 nações, que vieram à Espanha para lutar pela liberdade e defender o país contra o fascismo. 

A maioria deles veio para ser trocado por outros prisioneiros fascistas italianos ou alemães, alguns acabaram fuzilados, entregues ao GESTAPO na França ou enviados para outros campos de concentração, como Miranda de Ebro.

É preciso lembrar que esse tipo de fotografia foi tirada direta ou indiretamente por intermédio da Cruz Vermelha para propaganda do regime de Franco, perante a mídia e governos estrangeiros por "não intervenção".

As próprias testemunhas presas nesses campos de concentração como este, indicam que “aquele dia foi muito bonito pelas fotos e que no final voltaram os paus e os maus tratos”.

Mais informações sobre este campo de concentração no blog do amigo:

https://lasmerindadesenlamemoria.wordpress.com/2012/01/04/campo-de-concentracion-san-pedro-de-cardena-2/

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Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros républicains de San Pedro de Cardeña. Guerra Civil Espanhola 1936-1939. Burgos. Acampamento para prisioneiros republicanos em San Pedro de Cardeña.

A fotografia nos mostra um grande grupo de prisioneiros republicanos em frente ao mosteiro de San Pedro de Cardeña, em Burgos, em 16 de maio de 1938.

Este documento histórico gráfico vem dos arquivos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Seu arquivo nos diz:

Referência: VP-HIST-02223-29A
Data: 16/05/1938
País / Região: ESPANHA
Legenda: Guerra Civil Espanhola 1936-1939. Burgos. Acampamento para prisioneiros republicanos em San Pedro de Cardeña.
Copyright: arquivos do CICV (ARR)

Existem várias outras imagens de prisioneiros em Cardeña nos arquivos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Suíça.

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Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros de San Pedro de Cardeña. Republicains de prisioneiros

Referência: VP-HIST-02223-24A
Data: 16/05/1938.
VP-HIST-02223-34A.JPG

Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros républicains de San Pedro de Cardeña. Visite d'un délégué. Espagne nationaliste.

Referência: VP-HIST-02223-34A
Data: 04/1938
VP-HIST-02223-35A.JPG

Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros républicains de San Pedro de Cardeña. Visite d'un délégué. Espagne nationaliste.

Referência: VP-HIST-02223-35A
Data: 04/1938
VP-HIST-02223-27A.JPG

Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros de San Pedro de Cardeña. Guerra Civil Espanhola 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros em San Pedro de Cardeña. Tampon au dos du Ministério do Interior.

Referência: VP-HIST-02223-27A
Data: 1938
Fotógrafo: GÄRTNER, Enrique
VP-HIST-02223-28A.JPG

Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros de San Pedro de Cardeña. Guerra Civil Espanhola 1936-1939. Burgos. Campo de prisioneiros em San Pedro de Cardeña. Tampon au dos du Ministério do Interior.

Referência: VP-HIST-02223-28A
Fotógrafo: GÄRTNER, Enrique

ERTZAÑA (POLÍCIA BASQUE) EM 1936.

A imagem mostra dois membros da polícia de segurança basca "Ertzaña" montando guarda em alguma parte do porto de Getxo (Bizkaia).

Este documento histórico gráfico vem dos arquivos do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

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Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Bilbao. Arrivée de la colonie de vacances de Getxo.

Seu arquivo nos diz:

Referência: VP-HIST-02224-11A
Data: 10/1936
País / Região: ESPANHA
Legenda: Guerre civile d'Espagne 1936-1939. Bilbao. Arrivée de la colonie de vacances de Getxo.
Palavras-chave: GUERRA CIVIL ESPANHOLA, 1936-1939; PRIVADO; BARCO
Nível de confidencialidade: público
Restrições de publicação : publicação sujeita a restrições
Material original: impressão
Resolução: 3500 × 2353
Orientação: paisagem
Cor / P & B: preto e branco

JORNAL EUSKADI ROJA, A ÚLTIMA CAPA ANTES DA QUEDA DE BILBAO.

O semanário EUSKADI ROJA era um órgão do Comitê Central do Partido Comunista de Euskadi, bem como um porta-voz dos sindicatos revolucionários. Foi publicado de 1933 a 1937.

Durante os anos 1933 e 1934 foi publicado em Bilbao e desde o final de 1935 em Donostia, em uma nova etapa. 

Quando a Guerra Civil começou, mudou sua sede de volta para Bilbao, aparecendo como um jornal. É publicado sem interrupção, exceto às segundas-feiras, quando não estava nas ruas, até 15 de junho de 1937.

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Última capa de EUSKADI ROJA publicada em Bilbao em 15 de junho de 1937. Arquivo digital do Conselho Provincial de Bizkaia.

Após a tomada de Bilbao pelos fascistas em 19 de junho, ela reaparecerá em Barcelona até a queda da cidade.

Em 1 de agosto de 1946, aparece novamente publicado em Paris com o número 1 como um semanário.

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Capa de EUSKADI ROJA publicada em Paris (França) em 1º de agosto de 1946. Arquivo digital do Conselho Provincial de Bizkaia.


PARTES DA GUERRA.

O jornal EUSKADI ROJA de 2 de junho de 1937 traz em sua página número 3 a publicação oficial da "PARTE DA GUERRA" . No topo aparece a informação correspondente "DO CONSELHEIRO DE DEFESA DE EUZKADI" . Na parte referente à FRENTE SUL (BURGOS) aparece o seguinte texto:

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É notável o “... não aguentar viver com os rebeldes ...”.

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OS CAMILLEROS REPUBLICANOS.

Durante a dura luta contra os rebeldes franquistas, as macas de campo foram parte fundamental da saúde militar, enquadradas entre os próprios batalhões.

Seu local de trabalho na frente ficava logo atrás dos próprios soldados nas linhas de frente de combate, onde tratavam os gravemente feridos no mesmo local ou os transferiam para um local seguro na retaguarda.

Esses bravos homens, armados apenas com uma maca, também caíram mortos e feridos em combate.

Nosso avô Paulino Lafuente Riancho foi um deles, durante a guerra foi para o 1º Batalhão de Saúde do Quartel El Alta em Santander. Fez parte do contingente como ordenança com a graduação de cabo. 

Estiveram sempre na linha da frente, então localizada nas terras montanhosas de Burgos e Santander.

O escopo de atuação  de saúde estendeu-se a Bilbao quando o Cinturão de Ferro começou a cair. Ele recolheu os gudaris feridos em Artxanda (18 e 19 de junho de 1937) para transferi-los para fora das linhas de combate, para hospitais militares autorizados na capital. Uma vez quebrada a frente de Bilbao, decidiu-se evacuar rapidamente para o território cantábrico, sem deixar de atender aos feridos que caíam na retirada.

Em Saltacaballos (Castro Urdiales) já em retirada para Santander, contou-nos que enquanto a ambulância recolhia e transferia os feridos, um obuseiro disparado pelo cruzador franco-franco Almirante Cervera atravessou o camião entrando pela porta traseira e saindo pela janela da frente sem explodir.

Em homenagem a ele esta entrada.

http://www.deia.com/2016/03/20/sociedad/historias-de-los-vascos/el-vasco-un-camillero-burgales

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Dois soldados transportando um homem ferido na frente de Nevacerrada em 1937. Imagem Gerda Taro.

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Soldados, paramédicos e atendentes da Companhia de Metralhadoras. Imagem Roxelio Arca. http://www.laopinioncoruna.es/estaticos/domingo/20080601/domingo.html

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Camilleros pegando feridos na frente. Imagem http://centros1.pntic.mec.es/ies.maria.moliner3/guerra/ebro.htm

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Camilleros de uma seção sanitária marchando para a frente. Imagem https://fbarreroarzac.wordpress.com/2016/04/25/partes-militares-del-subsector-y-de-las-unidades-de-la-109a-brigada-mixta-del-dia-23-de -Setembro-1937-setor-de-Medellin-Badajoz /


GUDARIS VASCOS EM MADRID.

Durante a guerra civil, centenas de gudaris bascos foram enviados à frente de Madrid para ajudar a defender a capital. 

Nos arredores da cidade montaram um acampamento onde, apesar de longe de casa, era um pedaço de terra basca.

Diversas imagens nos mostram esses soldados em momentos distintos, sendo as mais conhecidas as fotos de Alberto e Segóvia, do “ Arquivo Vermelho” , onde os gudaris aparecem nas frentes de guerra. Outros nem tanto e que mostramos a seguir são de uma revista basca de 1937.

O primeiro é o mais conhecido e intitula-se “ Meninos bascos cooperando na defesa de Madrid (20 de fevereiro de 1937)” do catálogo “Como lutam nas frentes de guerra”.

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Fundo Arquivo Fotográfico do Ministério da Propaganda "Arquivo Vermelho" Arquivo Geral da Administração em colaboração com o Serviço de Reprodução de Documentos da Subdirecção dos Arquivos do Estado. MINISTÉRIO DA CULTURA. ESPANHA

A segunda imagem é intitulada “Dois jovens bascos fazem para a vida. Cidade Universitária ” , dentro do catálogo “ Como vivem nas frentes de guerra ”.

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Fundo Arquivo Fotográfico do Ministério da Propaganda "Arquivo Vermelho" Arquivo Geral da Administração em colaboração com o Serviço de Reprodução de Documentos da Subdirecção dos Arquivos do Estado. MINISTÉRIO DA CULTURA. ESPANHA

No entanto, existem outras imagens menos conhecidas dessa passagem dos gudaris por Madrid, neste caso foram publicadas na Revista Gudari (Eusko Gudarostea) em 1 de junho de 1937.

Reproduzimos a página inteira, pois é um documento histórico de grande importância documental.

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AVIADORES ALEMÃES APRISIONADOS NA BIZKAIA EM 1937.

As forças rebeldes franquistas contam com a ajuda externa das forças aéreas italianas e alemãs que bombardearam, incessantemente, vilas e cidades sem interesse militar estratégico. Sua verdadeira missão é causar o maior dano possível à população civil para tentar intimidar os que a defendem.

Na frente norte de Bizkaia os bombardeios são quase diários e, às vezes, as defesas antiaéreas dão sorte e derrubam um avião. Em várias ocasiões, a mídia da época fez ecoar a notícia e a captura de vários pilotos alemães.

A revista GUDARI , o diário oficial do Eusko Gudarostea (Exército Basco) de 1 de junho de 1937 publicou várias imagens de página dupla "DA INTERVENÇÃO ALEMÃ EM EUZKADI", incluindo duas fotografias de pilotos de prisão alemães.

No primeiro, a legenda diz " O aviador alemão ferido ao ser abatido de seu avião pelas nossas forças aéreas em Usansolo."

AVIADOR ALEMÃO EM Usansolo

Usansolo é um bairro de Galdakao perto de Bilbao, onde foram abatidos no retorno do bombardeio.

A outra imagem é de outro piloto, e sua legenda nos diz: "Um dos aviadores alemães feito prisioneiro na frente de Urkiola."

Prisioneiros alemães em Urkiola

A frente Urkiola é uma extensa área montanhosa entre Álava e Bizkaia, nas proximidades de Durango, Abadiño, Mañaria e outras localidades.

GUDARI, 1 ° de junho de 1937. (Image Digital Hemeroteca Digital Library de San Sebastían- Donostiako Udal Liburutegia).


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1º DE ABRIL DE 1939. A GUERRA TERMINOU.

Em 1º de abril de 1939, o general Franco assinou sua primeira e última parte da guerra.
“Hoje, o Exército Vermelho cativo e desarmado, as tropas nacionais alcançaram seus últimos objetivos militares.
A GUERRA ACABOU.
Burgos, 1º de abril de 1939.
Ano da vitória
O GENERALISMO,
(assinatura) Franco.
Porém, de CRONICAS A PIE DE FOSA, queremos fazer uma "tradução livre" daquilo que o rebelde General Franco, um projeto ditador, assinou aquele documento e que não pôde traduzir naquele momento, mas que demonstrou durante 40 anos.
«Hoje, uma data importante para a nova Espanha, depois de ter dizimado e aniquilado completamente, com a ajuda de amigos alemães e italianos, os ratos vermelhos e bolcheviques da Rússia invasora, todos os objetivos militares foram alcançados. .
A partir de agora e como tem sido feito desde o mesmo dia do golpe contra a república, que arruinou a Espanha e a vendeu a potências estrangeiras, a eliminação física daqueles que não pensam como nós de forma alguma e com qualquer método. Vamos derramar seu sangue em toda a nova Espanha, roubar seus filhos e estuprar suas mulheres.
Nosso mais desprezível ódio contra aqueles que defenderam aquele projeto de uma república longe das mãos de Deus e que seus herdeiros sofrem todos os castigos mais horrendos que podemos aplicar a eles.
Limpia España del Gen Rojo só resta desfrutar dos benefícios que a causa nos proporcionou. E que todo o peso da nossa nova “Lei” a quem votou e defendeu aquele governo miserável, que, embora legítimo, nunca foi bem visto aos olhos da Igreja e de Deus. Com eles ergueremos esta nova Espanha como escravos deste novo Governo Militar e aqueles que nos ajudaram terão a recompensa merecida.
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FRANCO ENTRA EM MADRID, UMA CIDADE NAS RUÍNAS.

Em 28 de março de 1939, as tropas rebeldes de Franco entraram em Madrid após um cerco de dois anos e meio à cidade. A queda da capital ocorreu apenas quatro dias antes da derrota definitiva do lado republicano na Guerra Civil. Madrid estava localizada no meio da frente de guerra, por isso a cidade sofreu uma destruição muito severa, especialmente nos bairros localizados na área mais ocidental.

Então veio a vingança dos conspiradores do golpe contra a população partidária da república e contra os prisioneiros do exército popular.

A imagem pertence a uma vista das ruínas de uma parte de Madrid do Hospital de Clínicas San Carlos, perto da rua Coruña na direção da rua Cea Bermudez.

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MULHERES EM FÁBRICAS DE ARMAS.

Durante a guerra civil, milhares de mulheres trabalharam nas indústrias de armamento da república e nas quais caíram nas mãos dos rebeldes.

Os homens estavam na linha de frente e as fábricas com falta de pessoal para a produção necessária para substituí-los. Mulheres e crianças eram empregadas no processo industrial, assim como aqueles que por um motivo ou outro não serviam à linha de frente ou eram absolutamente necessários em sua tarefa.

A imagem a seguir nos mostra duas mulheres trabalhando no processo de fabricação de projéteis.

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Mulheres que trabalharam em uma fábrica de armas durante a Guerra Civil (Imagem :

Memória viva: exposição de fundos do Arquivo Histórico do PCE http://biblioteca.ucm.es/historica/pc-mujeres-trabajando

Em Bizkaia existia uma indústria antes da guerra civil relacionada à produção de explosivos para mineração. 

A procura da exploração mineira promoveu a criação, nas suas proximidades, de fábricas de explosivos, utilizadas para a extracção de minério de ferro, sendo uma delas “La Magdalena” da Explosivos Modernos SA ., Em San Fuentes (Abanto e Ciérvana) , que foi lançado em 1934.

Sua atividade consistia na elaboração da mistura explosiva, seguida da formação de cartuchos. A primeira das tarefas foi realizada em moinhos mecânicos atendidos por homens. A segunda, de grande conteúdo manual, foi um trabalho realizado exclusivamente por mulheres, do entorno, que passaram das cinco inicialmente ocupadas nessa tarefa, até sessenta, dois anos depois.

O cartucho consistia em um tubo, formado por uma folha de papel grosso enrolado sobre si mesmo, no qual era introduzido o explosivo em forma de pólvora negra ( sabulita ).

Durante a guerra, a fábrica dedicava-se à fabricação de bombas manuais. As peças metálicas eram recebidas do exterior e os trabalhadores enchiam-nas de explosivos, da mesma forma que faziam com os cartuchos, para finalmente montar o sistema de fechamento e disparo manualmente.

Nesse período, o trabalho era realizado à noite, para evitar os bombardeios, que felizmente não chegaram à fábrica. embora tivessem, em mais de uma ocasião, que fugir quando soou a sirene que anunciava a chegada de aviões bombardeiros.

O trabalho era repetitivo e exigia destreza manual e, embora não fosse isento de riscos, os ex-trabalhadores não se lembram de acidentes particularmente graves.

Quando a área foi ocupada, essas mulheres tiveram que enfrentar “as responsabilidades de ter fabricado material de guerra”.

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Fabricação de cartuchos explosivos na década de 30 do século XX. (Imagem : União Espanhola de Explosivos . Http://www.oficiostradicionales.net/es/mineria/mujer/fabricacion.asp )


CUBILOS VERMELHOS MUDAM O NOME.

Segundo o texto na parte inferior da foto na fonte original, a imagem representa "Soldados falangistas, substituem o cartaz da cidade de Cubillos del Rojo em Burgos por outro que diz Cubillos de la Jons, em agosto de 1936".  JOSE L. CAMPANA. http://www.abc.es/fotos-espana/20110713/guerra-civil-castilla-leon-80581.html

Cubillos del Rojo é uma pequena cidade na montanha Burgos pertencente a Valdebezana, Villarcay ou distrito judicial . Ele está localizado no meio da montanha, entre Villarcayo e Soncillo . 

Ele compartilha o sobrenome "Rojo" com várias outras cidades próximas, San Martín del Rojo e Quintana del Rojo (ruínas) no vale de Manzanedo. Presumivelmente, eles também foram "substituídos" pelos novos mestres, com nomes mais condizentes com seu credo político fascista.

Não se sabe se a mudança de nome foi simbólica, reduzida apenas à substituição de placas ou, pelo contrário, teve alguma implicação administrativa. Não encontramos nenhum mapa com o nome Cubillos de las Jons.

No entanto, convém esclarecer que o sobrenome "del Rojo", que esses três povos carregam, nada tem a ver com a cor, muito menos com ideologias de qualquer tipo a ela associadas, algo que naturalmente conheciam e que foi trazido "para pairo ” .

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A fotografia é retocada com o símbolo atual dos Cubillos de Rojo montado na imagem original.


EUSKO ITXAS GURAROSTEA (AUXILIAR MARINHA DE EUSKADI).

79 ANIVERSÁRIO DA BATALHA NAVAL DE MATXITXAKO (BIZKAIA).

Amanhã será o 79º aniversário dos combates ocorridos na costa bizkaiana entre o cruzador Canarias do lado rebelde franquista e os bous (barcos de pesca armados com canhões) Bizkaia, Gipuzkoa, Donostia e Nabarra de la Euzko Itsas Gudarostea (Marinha Auxiliar de Euskadi )

Em memória dos que morreram neste dia, o Governo Basco no exílio instituiu o "Itsas Gudarien Eguna" em 1978 , a ter lugar em Bermeo no primeiro domingo de março. E desde então, esta homenagem tem sido celebrada aos nossos bravos marinheiros de Euzko itsas Gudarostea, (Marinha Auxiliar de Euskadi)

A imagem escolhida apareceu na revista French Regards em 28 de janeiro de 1937 e representa vários gudaris do Euzko Itsas Gudarostea dentro de um navio.

Saudações

http://juantxoegana.blogspot.com.es/2011/03/regards-revista-grafica.html


A CAVALARIA DE GUDARI.

A fotografia de hoje corresponde, segundo os breves dados de que dispomos, à chamada “GUDARI CABALLERY” , esquadrão dos Eusko Gudarostea pertencente ao Corpo de Exército Euskadi na guerra civil.

A única informação sobre ele que encontramos vem do site  http://www.geocities.ws/gce_euzkadi/paginas/4.html nos diz:

“Na cavalaria existia, no“ papel ”, um regimento de 100 cavaleiros sob o comando do comandante D. Antonio Sanjuán , reduzido na prática a um pelotão, mais adequado para desfiles e desfiles militares na retaguarda do que para combates impossíveis em campo aberto. , num terreno tão montanhoso e densamente cultivado como o da Biscaia ”.

Não sabemos se ela pertenceu a um batalhão na sua afinidade política ou se alguma vez entrou em combate devido ao seu reduzido número de soldados. 

Tudo indica que talvez estivesse relacionado nominalmente ao nacionalismo basco. Seu trabalho, além do indicado acima, poderia ter servido como enlaces ou mensageiros entre os diferentes batalhões da frente.

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No entanto, uma vez que a imagem foi postada em vários grupos do Facebook, a polémica surgiu num debate saudável entre pesquisadores e académicos.

Um deles é o amigo Manuel Hoyos , que sabiamente nos informou que esta questão da origem da fotografia é uma “questão antiga”, já amplamente discutida em vários fóruns. Ela nos informa que os cavaleiros vistos na imagem podem corresponder a um pelotão de cavalaria da XV Brigada Internacional , possivelmente o batalhão “Dimitrov” . Era composto principalmente por lutadores de várias nacionalidades: búlgaros, poloneses, romenos, iugoslavos, franceses, tchecoslovacos, sul-americanos e também duzentos italianos estavam estacionados em uma companhia.

Prova disso é outra imagem semelhante, possivelmente feita no mesmo local e época, publicada na capa da revista francesa Regards em 17 de dezembro de 1936 e cujo autor é Robert Capa . Não encontramos a capa, mas encontramos a fotografia no livro “LAS BRIGADAS INTERNACIONALES. Imagens recuperadas ” dos autores Michel Lefebvre e Rémi Skoutelski publicado pela Lunwerg Editores em 2003, cedido pelo próprio Manuel Hoyos .

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Com todas as informações sobre a mesa, poderíamos dizer que possivelmente a imagem que aparece na internet, com a legenda "Cavalaria Gudari", não tem relação com nenhum corpo do exército basco, mas que serviu de imagem para representar o informação de que o Eusko Gudarostea tinha um esquadrão de cavalaria, como os dados afirmam da sua existência e do nome do seu próprio comandante.


MULHERES NA PRISÃO DE LAVIANA (ASTURIAS).

A imagem feita em 1941 e mostrada a seguir, já é conhecida, foi publicada várias vezes em várias páginas web e é parte central de uma fotomontagem na contracapa do livro "Repressão Fascista em Laviana e Alto Nalón " de Manuel Fernández Trillo.

A novidade é saber que por meio dela e por acaso, Pilar Arguelles Corces reconheceu parte de sua família. “Minha avó Leonides García Cuetos, apelidada de“ relíquia ”é a que está presa na parede segurando a menina que é minha tia Angeles Arguelles Garcia”.

Leonides García Cuetos, como nos conta sua neta Pilar Arguelles , acabou naquele presídio depois de uma visita a outros presídios de Burgos desde 1939. 

No entanto, Laviana não foi seu último destino, pois posteriormente foi enviada ao presídio de Figueras .

Na prisão de Laviana, “mulheres foram espancadas, torturadas, mulheres foram estupradas por carcereiros e falangistas, presos foram extorquidos pedindo-lhes dinheiro ou para que entregassem seus bens para obter liberdade, fato que em muitos casos resultou em fiascopois ficaram sem o dinheiro  e depois foram assassinados.

Foi tão escandaloso o que os carcereiros e falangistas de Laviana fizeram nesta prisão que os próprios fascistas tiveram que condenar dois deles por seus crimes. http://historiaymemoriadelvalledelnalon.blogspot.com.es/2013/05/mujeres-en-la-carcel-de-laviana.html

Outra referência a esse presídio que inclui a referida fotografia é o simpático blog "TODAS AS FACES" que em 2015 ecoa o presídio de Laviana. http://todoslosrostros.blogspot.com.es/2015/02/robar-saqueo-expoliar-y-luego-matar.html?m=1

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Soldado e mulheres Regulares na prisão de Laviana, 1941.

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Cadeia de Lavina em 1940. (Imagem http://elblogdeacebedo.blogspot.com.es/2012/12/la-carcel-de-laviana.html)


A ARIJA REPUBLICANA (BURGOS) EM 1936 ATRAVÉS DO JORNAL LA VOZ DE CANTABRIA.

Vamos publicar nesta seção uma série de fotografias publicadas entre 2 e 23 de setembro de 1936 no jornal "LA VOZ DE CANTABRIA" , em relação ao cotidiano dos milicianos e mulheres milícias em plena frente de guerra, no a única cidade de Burgos que ainda estava sob o poder republicano através da Frente Popular.

Incluímos legendas próprias das imagens de autoria de Felix Diego Acevedo , fotógrafo de “LA VOZ DE CANTABRIA”.

Estas imagens são muito especiais para nós, porque o nosso bisavô, JOSE LAFUENTE LOPEZ   conviveu de perto com estes acontecimentos e possivelmente está até numa das fotografias. 

Ele foi um dos líderes da Frente Popular em Arija e membro do Comitê de Guerra . Sua militância custou-lhe a vida quando foi baleado em Santander em 28 de julho de 1938.

Na fábrica de Arija "CRISTALERIA ESPAÑOLA" fazia parte do Comando Operário da mesma logo que a guerra começou, já que era um conhecido dirigente sindical da UGT , que entre outras coisas, ajudara a construir a "Casa do Povo" com o seu Mãos próprias. 

Foi também presidente da Sociedad de Vidrieros, ligada à própria Vidraria Espanhola.

https://cronicasapiedefosa.wordpress.com/2015/09/06/jose-lafuente-lopez-fusilado-y-enterrado-en-ciriego-santander/

A UGT, sindicato ao qual pertenciam, contava com 80 milicianos em Arija, todos da UGT e do PS para defender a cidade, entre os quais estavam José e dois de seus filhos Antonio e Felipe Lafuente , também comprometidos com a causa republicana. Seu campo de ação como milicianos da Frente Popular foi a frente de guerra em Burgos, quase ao lado de sua casa em Quintanaentello, que era um republicano, e Soncillo, que era nacional.

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"La Voz de Cantabria" 2 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria" 2 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria" 2 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria", 3 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria", 3 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria" 4 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria" 6 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria" 7 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria" 7 de setembro de 1936.

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"La Voz de Cantabria" 23 de setembro de 1936.


"ATIMO A PLACA CONTRA O FASCISTA"

A seguinte fotografia é originalmente intitulada " Milicianos disparando contra aviões" e pertence ao "Arquivo Vermelho" , dentro da catalogação de "cenas de guerra" da coleção de imagens da guerra civil espanhola do Arquivo do Estado do PARES. O autor da fotografia é Baldomero filho .

A nosso ver, representa a luta de "Davi contra Golias" em termos da desproporção de armas entre os criminosos aviões fascistas carregados de bombas assassinas e a defesa heróica com rifles para abatê-los.

Qualquer um dos métodos foi crucial para tentar "atingir" os aviões nacionais rebeldes, as aeronaves da Legião Italiana ou a temida "Legião Condor" alemã. 

Se a defesa aérea republicana estivesse longe ou inoperante, um simples rifle poderia ser mais do que suficiente para "caçar" a presa maior.

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Fundo Arquivo Fotográfico do Ministério da Propaganda "Arquivo Vermelho" Arquivo Geral da Administração em colaboração com o Serviço de Reprodução de Documentos da Subdirecção dos Arquivos do Estado. MINISTÉRIO DA CULTURA. ESPANHA

http://pares.mcu.es


 A LEGIÃO CONDOR COM UM PRISIONEIRO REPUBLICANO II. ESPANHOL OU RUSSO?

As fotografias do capítulo anterior foram amplamente divulgadas na nossa página do facebook com mais de 46.000 visitas em menos de uma semana e até algumas críticas em fóruns onde também foi veiculada. No entanto, as críticas não vêm de onde deveriam ter vindo, por causa da sua cruz, do mau gosto ou da falta de tato, mas por causa de quem é ou deixa de ser o prisioneiro torturado.

Um "investigador" afirmou que o prisioneiro não é um republicano apenas com base em suas roupas, botas de cano alto e uniforme acolchoado, para afirmar sem provas que ele é um soldado russo e que "as atrocidades no campo de batalha não foram cometidas pela Legião Condor mas os falangistas ”(sic).

Parece que dói mais dizer que o prisioneiro é um republicano, mostrar que ele está sendo torturado e que se ele é estrangeiro, russo para dizer o mínimo, isso não importa no mínimo. Pois não, senhores, seja espanhol, russo, americano ou do Congo Belga, ele é um “republicano” porque luto para defender a república contra o fascismo golpista.

Não entramos em discussões estéreis, nossa missão é apenas informar e mostrar fotos sem interpretar as causas, embora desta vez forneçamos algumas informações que julgamos interessantes.

O exército republicano tinha entre seus destacamentos um batalhão chamado "Coluna Fantasma" comandado por Manuel Uribarry Baturell , um militar espanhol e oficial da Guarda Civil leal à república, que "queria parecer bolchevique" por causa de seus uniformes e armas. Mais tarde, a coluna "fantasma" foi integrada na 46ª Brigada Mista, cujo primeiro comandante foi o próprio Uribarry.

E por último, na base de tanques de Alcalá de Henares havia uma unidade de petroleiros russos que vinham como instrutores e que no final tinham que lutar pela defesa da república.

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A origem das três fotografias é a página web http://www.sbhac.net/Republica/Imagenes/Imagenes.htm


O CONDOR DA LEGIÃO COM UM PRISIONEIRO REPUBLICANO.

Encontramos essas duas imagens da guerra civil na página do blog http://latadelgofio.blogspot.com.es/2013/08/imagenes-de-la-legion-condor-con.html

O autor do blog fala sobre eles:

“Procurando na internet, encontrei duas imagens assustadoras e acho que eram inéditas pertencentes a membros da Legião Condor, as tropas nazistas que participaram da Guerra Civil Espanhola. 

Pertencem a um vendedor alemão do Ebay, residente em Filderstadt, e mostram o tratamento humilhante que deram a um prisioneiro republicano, amarrado a uma cruz

Por outras fotos da coleção deste vendedor, parece que poderia ter sido tirada em 1938. Esta é a memória que muitos gostariam de esquecer e que devemos guardar. ”

As mesmas imagens e mais algumas foram publicadas também em 2013 no blog de amigos "ALL THE FACES" , onde além disso o autor elaborou um argumento ideológico para explicar a sua origem e consequências.

http://todoslosrostros.blogspot.com.es/2013/11/alemania-tortura-al-pueblo-espanol.html?m=1

“As imagens terríveis com que acompanho este texto devem servir de metáfora paradigmática de como os anos mudaram as formas, mas não os objetivos e consequências dos atos perversos dos conspiradores. Neles podemos simpatizar com um espanhol republicano, leal ao Governo e Estado legalmente constituídos, enquanto é torturado de forma selvagem por seus captores nazistas da Legião Condor Hitleriana nos campos de Valladolid da velha Castela.

O sofrimento é palpável. Bestas nazistas amarraram-no a uma cruz improvisada, amordaçaram-no e imobilizaram-no com cordas nos tornozelos e coxas. 

Os vermes nazistas zombam dele e gostam da provação. Terríveis são esses instantâneos antigos. 

É terrível que 75 anos depois, os espanhóis de hoje continuem a se sentir vítimas da crueldade dos plutocratas alemães e de seus servidores hispânicos do Partido Popular, netos dos poderosos de ontem. 

E é ainda mais terrível que essas imagens de um espanhol torturado por criminosos nazistas sejam vendidas no leilão e no portal de coleta Ebay. senhor.

http://www.ebay.es/itm/Guerra-Civil-Legion-Condor-Castilla-Leon-Valladolid-Burgos-prisoners-of-war-2-/400538099462?pt=Militaria&hash=item5d41ee5f06&_uhb=1

http://www.ebay.es/sch/i.html?_odkw=Guerra+Civil-Legion+Condor-Castilla-Le%C3%B3n-Valladolid&_osacat=0&_from=R40&_trksid=p2045573.m570.l1313.TR0.TRC0&_nkw= Guerra + Civil-Legion + Condor-Castilla-Le% C3% B3n-Valladolid & _sacat = 0

Valladolid nazista

Tortura nazista



Palavras são desnecessárias, mas gostaríamos de saber o que se passa na cabeça deste homem.

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Na velha carpintaria do Talayero. Muniesa (Teruel) (1960) Los Talayero, a Guarda Civil, e P. Corral, em Valdoliete (Foto Pascual Corral).


RETIRADA DE SÍMBOLOS REPUBLICANOS PELOS FASCISTAS.

A remoção das placas, símbolos e monumentos franquistas não é uma invenção da esquerda radical e "vermelha".
Os vencedores da guerra civil já fizeram o mesmo com nossas placas de rua e praças.
Quão ruim é a memória, se houver evidências gráficas disso.

guerra civil


PORTUGALETE (BIZKAIA) EM 1937.

Revendo imagens interessantes do nosso passado, acabamos de ver a seguinte imagem no blog "El Mareometro de Portugalete" (Bizkaia) de 2013.
Pode ser encontrada num pequeno artigo sobre "Mudança de símbolos no pós-guerra" que entre outros dados fornece um muito interessante.
Juntamente com um texto que reproduzo :
“Porém, em Portugalete, ao contrário de outras cidades, não era proibido o uso de trajes de dança basca: um grupo de raparigas vestidas de fiandeiras acompanhava as“ Margaritas ”(Mulheres carlistas) com a bênção de sua bandeira em 1 de agosto de 1937 e a frente jovem FET-JONS teve um grupo de“ espatadancha ”.

http://mareometro.blogspot.com.es/2013/06/cambio-de-simbolos-en-la-posguerra.html

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GUERRA CIVIL NO PAÍS BASCO.

Hoje temos a honra de publicar pela primeira vez uma série de 4 fotografias inéditas da guerra civil no País Basco , tiradas em data desconhecida, por autor desconhecido e protagonistas desconhecidos.

Foram-nos cedidos por uma grande amiga Mireia Argoitia e pertencem ao arquivo particular da família, da sua mãe Marian e da sua tia Ana IBARROLAZA OTXOA de Bizkaia.
Obrigado por este documento histórico que os leitores e pesquisadores apreciam.

Quem puder fornecer informações sobre os protagonistas das imagens, uniformes, armas e possível situação das fotos, entre em contato conosco.

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Imagens propriedade da família IBARROLAZA OTXOA.

É proibido o uso destas fotografias sem a citação das fontes de propriedade e publicadas pela CRONICAS A PIE DE FOSA.


cronicasapiedefosa.wordpress.com

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