sábado, 5 de dezembro de 2020

Casa do Alentejo não pode encerrar


 



Casa do Alentejo não pode encerrar
Face à crise pandémica mundial, a Associação Regionalista Casa do Alentejo, em Lisboa, está a passar por momentos difíceis. «A nossa sede é esplendorosa, única, sempre aberta, património classificado na Baixa Pombalina», lembra a associação, salientando que a «Embaixada do Alentejo» é «o centro de divulgação da identidade e da cultura alentejana na capital há 97 anos».
Numa mensagem enviada aos sócios e amigos, a instituição informa que reúne «condições de distanciamento» e cumpre «as normas de sanidade» para continuar «a receber e a divulgar: lançamentos de livros, palestras, reuniões, animações musicais, exposições, almoços e jantares de grupos, comemorações». «As nossas requintadas salas estão a funcionar ao almoço e jantar.
O Largo Manuel da Fonseca, a Taberna e seus reservados continuam abertos», acrescenta-se na mensagem.
Sublinhando que «os trabalhadores da Casa do Alentejo não podem ser despedidos», a Direção da Associação dá conta que «tem cumprido com os pagamentos de salários e impostos», tendo divulgado e chamado a atenção «das autoridades governamentais e municípios, bem como dos órgãos de comunicação, para podermos continuar de porta aberta».
Apela-se ainda «aos sócios para que cumpram com a liquidação das suas quotas e se mantenham solidários com a sua/nossa Casa do Alentejo».
Projeto de resolução
Entretanto, o Partido Ecologista «O Verdes» entregou na Assembleia da República um projeto de resolução, onde recomenda ao Governo que promova as diligências necessárias com vista a garantir uma solução de financiamento viável à Casa do Alentejo, para que esta possa manter os postos de trabalho e a sua atividade em funcionamento para além do fim de 2020, em articulação com a Câmara Municipal de Lisboa e com os municípios do Alentejo.

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