terça-feira, 3 de novembro de 2020

Número de despedimento colectivos já não era tão alto desde 2014

 


Registos da Direção-Geral do Emprego mostram que, nos primeiros nove meses de 2020, as empresas já despediram mais 50% de trabalhadores do que em todo o ano passado, diz o “Jornal de Notícias”


Já foram realizados 5400 processos de despedimento colectivo entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho citados pelo 
“Jornal de Notícias”. Trata-se do pior registo desde 2014, o último ano da troika em Portugal.

Isto significa que, em nove meses, as empresas já despediram mais 50% de trabalhadores do que em todo o ano de 2019, embora alguns casos ainda digam respeito a processos de despedimento iniciados no ano passado. No terceiro trimestre deste ano, entre julho e agosto, o número de pessoas despedidas subiu 142% - apesar de se ter verificado um período de desconfinamento.

Segundo o Ministério do Trabalho, a maioria destas pessoas trabalhavam em pequenas e médias empresas. Lisboa e Vale do Tejo é a região mais afectada (57% do total), seguida do Norte (quase 30%), conclui o “JN”
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expresso.pt

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