segunda-feira, 22 de junho de 2020

Desemprego dispara 34% em maio, com mais 103 mil pessoas face ao ano passado



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"No fim do mês de maio de 2020, estavam registados, nos serviços de emprego do Continente e Regiões Autónomas, 408 934 indivíduos desempregados", indica o boletim mensal do mercado de emprego divulgado esta segunda-feira, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

De acordo com os dados do IEFP, as mulheres e os adultos com mais de 25 anos foram os que mais contribuíram para a subida. "Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2019, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário". Em termos de origem do desemprego por atividade económica, quase três quartos vieram do setor dos serviços com grande destaque para áreas relacionadas com o turismo.

"Este aumento registou maior expressão no sector "serviços" (+44,7%). A desagregação deste ramo de atividade económica permite observar que as subidas percentuais mais acentuadas, por ordem decrescente, se verificaram nas atividades de: "alojamento, restauração e similares" (+89,3%), "transportes e armazenagem" (+62,8%) e "atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio" (+57,5%), refere o boletim do Instituto de Emprego. Comparando com o mês de abril, no final de maio estavam inscritas mais 16.611 pessoas, o que representa uma subida de 4,2%.

Algarve mais castigado

Os dados do IEFP mostram que a região do Algarve manteve-se, no mês de maio como a mais castigada no desemprego. Uma situação que estará relacionada com a redução da atividade turística, que nos últimos meses ficou praticamente reduzida a zero. O aumento é tanto mensal como homólogo. "A nível regional, no mês de maio de 2020, o desemprego registado aumentou, por comparação ao mês anterior, na generalidade das regiões, com exceção para a região do Alentejo (-1,4%). Quanto aos aumentos homólogos, o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (+202,4%). No oposto encontra-se a região dos Açores com -2,4%", indica o boletim estatístico do IEFP.
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