terça-feira, 21 de abril de 2020

Passados 46 anos após o 25 de Abril...


Ainda há por aí gente que ao ouvirem ou lerem o "Milhazes" ou o "César das Neves" estes pulhas, tal como muitos políticos, comentadeiros de jornais,pivots de televisão ete etc dizendo que o 25 de Abril é de toda a gente, logo são aclamados e divulgados como heróis democratas.
Claro que o 25 de Abril é de toda a gente mas não é dos que nele votaram e continuam votando contra aquilo que foi conseguido para o povo português.
Não é das bestas, dos corruptos, dos gatunos que nos sugam há mais de quatro décadas, não é dos que sempre se perfilaram ao lado do Salazarismo/Caetanismo e hoje andam nas fileiras do CDS do CHEGA, da INICIATIVA LIBERAL, não é dos fantoches do PSD nem dos troca tintas do PS.
O 25 de Abril começou muitos anos antes com a luta dos anti fascistas e depois desaguou nos capitães de Abril que o fizeram por diversas razões mas o 25 de Abril é do povo e será o povo que terá que lutar, terá agora que defendê-lo para que o fascismo não o vença.
Há os que não sabem discernir a toada falsa das palavras dos reaccionários e dos nazis, que quando lhes convém para enganar o povo desatento e despolitizado falam do 25 de abril e logo a seguir o denigrem e odeiam.
Tenho visto e lido aqui no facebook gente recheada de tal estupidez e ignorância que fazem mais estragos que o coronavírus.
Tenho lido aqui nas redes sociais que há gente que o que quer é manter este sistema de exploração e escravidão que nada mais é do que o fascismo com outra capa, um fascismo "bonzinho", de muitas liberdades anunciadas, mas que não existem para além de ter a permissão de dar à língua, e mesmo assim já exerce a vergonhosa censura do que se escreve e do que se diz.
Para cúmulo da desgraça já não bastam os ceguetas, os mal intencionados, os lacaios do fascismo, ainda existem muitos dos que aqui leio que se vêm reclamar de progressistas porque por variadíssimas razões lhes serve bem esta democracia burguesa e esta paz podre onde uns poucos se governam e a maioria sofre e continua vivendo mal.


António Garrochinho

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