quarta-feira, 18 de março de 2020

SEM PAPAS NA LÍNGUA



SEM PAPAS NA LÍNGUA
Aqueles que são inimigos do "Estado" mas que mamam à conta dele de variadas formas, aqueles que são inimigos dos políticos, mesmo os que são diferentes, íntegros, humanos e honestos, aqueles que preconizam uma sociedade "livre" onde os partidos como organização social são dispensáveis na vida dos cidadãos, andam agora aflitos com a falta de meios na saúde, na economia , na organização e coordenação face à doença e à catástrofe.

QUEM QUER SAÚDE QUE A PAGUE DIZIA UM FAMIGERADO MINISTRO, LEMBRAM-SE ?

Os que tudo têm feito para empobrecer o povo,os que querem a saúde só para quem tem dinheiro, também se fodem e "embarcam" como qualquer cidadão pobre, o da plebe desprezada.

Outros ainda, os tais que não gostam do rótulo de fascistas, de especuladores, agiotas, aproveitam-se da situação para encher as algibeiras e a ganância pelo vil metal fá-los acreditar que se poderão safar escravizando e roubando os outros.

É verdade o que diz o povo ! só na morte é que há alguma igualdade, na morte faz-se a justiça que falta em vida.

Num mundo onde o fosso entre escravos e exploradores que é cavado há séculos, num mundo em que o homem é pequenino frente à natureza, o "bicho homem" continua ruim e não se consegue despir da sua essência de bandido e predador.

Continua avarento, cínico e covarde e não consegue parar de mentir anunciando deuses que não existem ENQUANTO IDOLATRA O DEUS DINHEIRO.

OS PODEROSOS DEIXAM PARA OS POBRES, OS IGNORANTES, A GRANDE MENTIRA, A DO TERROR AO INFERNO QUE ELES CRIARAM, ENQUANTO VIVEM NO LUXO PARADISÍACO tentando aniquilar os que os combatem e desmascaram.

O povo também diz que é mais fácil o camelo passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino dos ceus.

O rico já vive na opulência e na luxúria e gosta que essas histórias circulem no imaginário do povo cego e manietado para assim endrominar incautos e inocentes e foi com essas metáforas que os exploradores ainda conseguem ter o exército de escravos que não abriram a pestana no século XXI.


António Garrochinho

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