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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Sindicato da Hotelaria diz que Algarve é a região “campeã nacional” do trabalho precário


O Sindicato da Hotelaria do Algarve assinalou a Semana Contra a Precariedade, promovida pela CGTP-IN, sensibilizando os trabalhadores da região, que consideram ser “campeã nacional do trabalho com vínculos precários”.
Os sindicalistas distribuíram um panfleto nos locais de trabalho e abordaram os trabalhadores para os sensibilizar para “as graves consequências que esta chaga nacional está a provocar na vida de milhares de famílias”.
“Particularmente no Algarve, que é região campeã nacional do trabalho com vínculos precários – cerca de um em cada dois trabalhadores tem um vínculo precário”, sustenta, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve.
No setor da hotelaria, restauração e similares, “a situação ainda é mais grave”. De acordo com a estrutura sindical, cerca de 60% dos trabalhadores são contratados com vínculos precários.
“Com a precariedade, os patrões metem os trabalhadores em estado de necessidade permanente, diminuindo-lhes a capacidade de exigir os seus direitos e reivindicar melhores salários e condições de trabalho. É completamente inaceitável que, mesmo em época baixa, centenas ou milhares de trabalhadores estejam neste momento a trabalhar nas unidades hoteleiras com contratos temporários, empurrados desta forma para uma situação de precariedade totalmente injustificável”, sublinha o Sindicato da Hotelaria, que também critica a situação nas cantinas, refeitórios e bares das escolas e hospitais concessionados a privados.
No Algarve, “são centenas de trabalhadores com vínculos precários, sujeitos às mais brutais condições de trabalho, desrespeitando as mais elementares regras de protecção da saúde e segurança no trabalho, infligindo aos trabalhadores graves problemas de saúde psíquicos e físico”, prosseguem os sindicalistas, que consideram o alargamento da duração dos contratos de curta duração de 15 para 35 dias e o alargamento do período experimental dos 90 para os 180 dias “medidas gravosas”.
A estrutura sindical defende a revogação das “normas gravosas da legislação laboral” e o reforço da Autoridade para as Condições do Trabalho com os meios humanos e materiais e orientação política para “uma célere e eficaz resposta aos pedidos dos sindicatos”.
O Sindicato da Hotelaria do Algarve promete continuar a “esclarecer e a mobilizar” os trabalhadores com vínculos precários e vínculos efetivos para um “combate que diz respeito a todos”.


regiao-sul.pt

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