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Nos primeiros nove meses do ano, os lucros do Crédito Agrícola aumentaram 15,2% face a igual período de 2018. Para isso contribuíram os resultados em operações financeiras, (nomeadamente a venda de dívida pública), que mais do que duplicaram para 49,2 milhões de euros.
Além da venda de dívida pública, a melhoria do rácio NPL (ativos não produtivos) também ajudou: caiu de 11,1% para 9,2% até setembro, com as imparidades e provisões a regredirem.
O crédito concedido (bruto) cresceu 1,5% e os recursos totais de clientes 10,6%. A margem financeira caiu 5,4% , fruto da diferença entre juros cobrados e juros pagos. Os custos de estrutura do banco liderado por Licínio Pina, aumentaram 5,5%. Já as comissões liquidas caíram 7,8%.
Lucros consolidados sobem 23%
Em termos consolidados o grupo Crédito Agrícola (inclui negocio bancário e segurador) registou lucros de 104,9 milhões de euros, representando estes ganhos um aumento de 23% face a igual período de 2018.
A rentabilidade do grupo, com o ROE de 4,8%, segundo o comunicado do grupo esta sexta-feira, contou com os resultados positivos do negócio segurador, com proveitos de 6,7 milhões da CA Vida e de 3,5 milçhões de euros da CA Seguros.
Em contrapartida os resultados em veículos de desinvestimento imobiliário (sobretudo a desvalorização de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário) pesou negativamente nos resultados - menos 8,9 milhões de euros.
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