Em França, um caso agora julgado em tribunal pode mudar o panorama do arrendamento turístico de curta duração.
Uma mulher foi condenada por subarrendar um apartamento em Paris, em que é inquilina, através da plataforma Airbnb, uma prática que é proibida, apesar de ser corrente.
A arguida, que não quer identificar-se, justifica o episódio: "Foi de boa-fé. Para mim, o importante era continuar a ter um teto. Por isso entrei neste esquema. Era importante poder continuar a ter um teto em Paris, visto a renda ter subido tanto".
Já o advogado do senhorio, Jonathan Bellaïche, pensa que esta sentença pode dar o exemplo: "Penso que vai, necessariamente, dissuadir as pessoas que cometem estes atos ilícitos. Deixam de ter interesse económico em cometer estes abusos e isso vai evitar esta concorrência desleal à hotelaria".
O caso pode abrir um precedente para que se julguem outros casos como este e abalar o líder dos arrendamentos turísticos. Não é o primeiro caso a ser julgado, mas é a maior multa aplicada até agora: 40 mil euros, correspondente ao montante que recebeu do AirB&B.
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